A prematuridade é uma consequência de diversos fatores sendo muitos imprevisíveis, podendo atingir pessoas independente de gênero, país, ou classe social. O parto pré-termo é definido por aquele que ocorre antes de 37 semanas completas de gestação. A sobrevida dos prematuros vem aumentando com o decorrer dos anos, porém, continua sendo o principal motivo de morbidade e mortalidade neonatal. O objetivo deste relato de caso foi analisar a evolução do prematuro extremo enquanto internado em UTI neonatal em uma maternidade do norte catarinense no ano de 2022. Este estudo constitui-se de natureza qualitativa com orientação descritiva e retrospectiva a partir da análise evolutiva de um prematuro de extremo baixo peso (<1000 gramas), critérios considerados como fatores de inclusão nesta pesquisa. Na sequência, identificou-se fatores de risco relacionados a prematuridade extrema, entre eles, idade materna, baixo número de consultas pré-natal e infecção. Também foram analisados alguns fatores de proteção como corticoide antenatal e sulfato de magnésio, tratamento de infecções maternos, já as boas práticas no manejo do recém-nascido prematuro como o uso do surfactante nos primeiros 15 minutos de vida do recém-nascido, como um fator de grande importância no prognóstico na situação de prematuridade, e o leite humano utilizado na dieta. Sendo assim, a prematuridade extrema é um desafio na área médica, visto que possui muitos fatores de risco como a sepse que deve ser diagnosticada e tratada o mais precoce possível. Fatores como o uso do surfactante na terapia da síndrome respiratória, e a alimentação exclusiva com leite humano na dieta precoce dos prematuros, foram identificadas como indispensáveis, visto que, melhoram a sobrevida reduzindo a mortalidade desta população.