Repercussões das abordagens mindful eating e intuitive eating na saúde de indivíduos adultos: revisão integrativa

Abstract

Esta é uma revisão integrativa realizada no primeiro semestre de 2020, considerando o período de outubro de 2008 a dezembro de 2019 nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO, PsycINFO e Scopus, com o objetivo de conhecer a produção de pesquisas e as repercussões das abordagens centradas no “mindful eating” e no “intuitive eating” na saúde de indivíduos adultos. A questão norteadora foi: Quais as repercussões das abordagens centradas no “mindful eating” e no “intuitive eating” na saúde de indivíduos adultos? Para as buscas, foram utilizados descritores: mindful eating, intuitive eating e atenção plena. O corpus foi composto por 20 artigos na íntegra, todos internacionais, com três categorias: Resultados das abordagens centradas no mindful eating na saúde mental; Resultados das abordagens centradas no mindful eating na saúde física; e Resultados das abordagens centradas no intuitive eating na saúde mental e física. As intervenções baseadas em mindful eating e/ou intuitive eating repercutiram positivamente na saúde física e mental, melhorando o comportamento alimentar, as escolhas alimentares, reduzindo os níveis de alimentação emocional e estresse, auxiliando na perda de peso, na redução do índice de massa corporal e no tratamento de transtornos alimentares, sendo assim, estratégias promissoras para melhorar a saúde de indivíduos adultos.

Acolhendo o comer em período de isolamento físico

“…O Mindful Eating (comer consciente) possui seus princípios ancorados no Essas permitem identificar sua eficiência em questões de saúde, incluindo dor aguda e crônica, hipertensão, diabetes tipo 2, depressão, abuso de drogas e prevenção de doenças infecciosas (WILLIAMS; SIMMONS; TANABE, 2015), assim como no âmbito alimentar, pois propõe vivências que estimulam a melhora da relação entre corpo, mente e alimentação (SILVA, A. et al, 2021).…”

“…No final de 2019, surgia na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, localizada na República Popular da China, os primeiros relatos sobre a vasta contaminação pelo vírus Sars-Cov-2, Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2. A doença pandêmica (OPAS, 2020), posteriormente nomeada por COVID-19 (Coronavírus Disease 2019), é a causa de milhões de mortes entre dezembro de 2019 e agosto de 2021de (BING, 2021 e foi responsável por grandes mudanças no contexto econômico dos países e do modo de vida da população devido às medidas sanitárias propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a fim de evitar ou, pelo menos, desacelerar a transmissão, e portanto, o contágio entre pessoas.…”