O estudo objetivou compreender como a construção social em que a mulher está inserida, pode gerar implicações para a maternidade. Trata-se de um estudo de natureza exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, que utilizou a investigação em campo. A população foi constituída por 13 participantes as quais estivessem no período puerperal, usuárias da Atenção Básica da rede pública de saúde do município de Iguatu-CE. A coleta ocorreu no período de agosto a novembro de 2020. Ressalta-se que as fala expostas nos resultados, retratam a existência de uma imposição social em torno da figura feminina para a maternidade, além disso, refere-se a alguns desafios e dificuldades oriundos após a descoberta da gravidez. Quanto as consequências da romantização, denota-se a existência de uma sobrecarga, podendo gerar uma gama de sentimentos, como angústia, tristeza, desamparo, frustração, entre outros. Verifica-se que maternidade é um momento ímpar, devendo se levar em consideração a história de cada mulher e sua subjetividade. Logo, a mulher necessita de apoio e suporte das pessoas mais significantes da sua vida.