O avanço da idade resulta em limitação nas funções do organismo, tornando a pessoa idosa cada vez mais predisposta à dependência para realização de atividades de autocuidado, perda de autonomia e da qualidade de vida. A artrite reumatoide (AR) é uma doença sistêmica autoimune de etiologia desconhecida que atinge jovens, adultos e pessoas idosas, caracterizada por sinovite proliferativa, com componente metabólico, promovendo deformidade e destruição articular. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Reabilitação e Tratamento da Dor, localizado na cidade de João Pessoa, Paraíba, este centro oferece atendimento de Enfermagem, Reumatologia, Neurologia, Psicologia, Fisioterapia e outros, atendendo pacientes referenciados pelas Estratégias de Saúde da Família da região. A amostra do estudo foi composta por 119 pessoas idosas. A coleta de dados foi realizada no período de sete meses, de agosto de 2015 a março de 2016. Das 119 pessoas idosas com AR, a maioria era do sexo feminino com 85,7% (n= 102). A média de idade da amostra investigada foi 67,57 ± 7,85 DP, a etnia branca predominou com 37,8% (n=45). Em relação à escolaridade 46,2% (n=55) informaram ter até oito anos de estudos, 71,4% eram católicos (n=81). Analisando as características demográficas, observa-se a prevalência da faixa etária da sexta década de vida, idade com média e desvio padrão de 65,57 ± 7,85, o sexo feminino (85,7%) e a etnia branca (37,8%). É possível perceber a importância da atuação dos profissionais da área da gerontologia na prevenção, tratamento e reabilitação destes idosos com artrite reumatoide, para que peculiaridades de cada ser sejam enfatizadas, bem como sua conjuntura familiar, social e educacional, já que as mesmas influenciam diretamente a saúde e qualidade de vida das pessoas idosas.