“…Elas buscam intervenções de beleza e rejuvenescimento visando o combate à invisibilidade social, o aumento da autoestima, a manutenção da competitividade a nível sexual e profissional (Aguiar, 2016;Berri et al, 2016;Clarke & Griffin, 2008), bem como uma estratégia para amenizar a ansiedade em relação ao envelhecimento (Slevec & Tiggemann, 2010), este associado à falta de atratividade (Ehlinger-Martin, Cohen-Letessier, Taïeb, Azoulay & du Crest, 2015;Yaworsky et al, 2014). Embora as práticas de rejuvenescimento venham recebendo cada vez mais destaque no cotidiano e exista um contingente expressivo de pesquisas em psicologia social abordando as concepções leigas sobre o envelhecimento (Torres, Camargo, Bousfield & Silva, 2015;Camargo, Contarello, Wachelke, Morais & Piccolo, 2014;Quéniart & Charpentier, 2012;Moreira, Coutinho, Queiroga, Matos & Silva, 2012;Mendes, Alves, Silva, Paredes & Rodrigues, 2012;Torres, 2010;Wachelke & Contarello, 2010), estudos envolvendo o rejuvenescimento ainda são incipientes, abordando de forma geral o pensamento social sobre o objeto (Castro, Aguiar et al, 2016;Torres, 2010;Teixeira, Settembre & Leal, 2007) e buscando tecer as primeiras relações entre rejuvenescimento e suas práticas (Aguiar, 2016;Castro, Antunes et al, 2016;Berri et al, 2016). Desta forma, a presente pesquisa buscou verificar as representações sociais sobre o rejuvenescimento para mulheres de meia-idade e sua relação com práticas corporais relativas a este objeto, enfatizando atitudes, crenças e normas como elementos representacionais envolvidos na orientação e justificação destas práticas.…”