“…Neste artigo, elegemos os performativos como entrada para a reflexão a respeito da construção simultânea entre texto e mundo. Para isso, conforme explicitado anteriormente, baseamo-nos na proposta de Rocha (2014), quando o autor analisa notícia impressa que se configura a partir de uma sequência de ações que se realizam exclusivamente pela linguagem. Trata-se de: ações como declarar, protestar, desculpar-se, aceitar desculpas, pedir retratação pública, prometer retratar-se, alegar possuem em comum o fato de realizarem um ato pelo simples fato de serem enunciadas; por sua vez, apoiar movimento cívico contra o governo, entrevistar, conceder entrevista, debochar, redigir ofício, cobrar posicionamento, propor campanha de boicote são ações que se concretizam por intermédio do uso da palavra (Rocha, 2014, p. 625).…”