Reproductive phenology in a riparian rainforest in the south of Santa Catarina state, Brazil

Abstract

Phenological studies assist in forest ecosystems comprehension and evaluation of resource availability for wildlife, as well as in improving the understanding of relationships between plants and their pollinators and dispersers. This study aims to describe the reproductive phenophases of riparian plant species and correlate them with climatic variables. The reproductive phenology was analyzed biweekly throughout one year, recording the absence or presence of flowers/fruits. The flowering phenophase occurred throughout the year, with an increase in number of species in blossom in October, November, and December. The flowering peak of the community was observed in November. The fruiting phenophase also occurred throughout the year and showed an increase of species fruiting in June with a slight decrease in August and September. The data obtained in this study, when compared with other studies in different Atlantic Rainforest areas, indicates a seasonal pattern for the flowering phenophase and a variation in fruit availability throughout the year as well as in the fruiting peaks. Therefore, studies that observe flowering and fruiting events in loco are of main importance because they provide information on reproductive seasons of species for use in environmental restoration projects and thus alleviate the situation of degradation of riparian forests.

Reproductive Phenology and Growth of Riparian Species along Phra Prong River, Sa Kaeo Province, Eastern Thailand

“…A similar phenological pattern was found in forests in Northern Thailand, where a majority of dry tropical forest tree species had a flowering peak in March and a fruiting peak in April (Elliot et al, 1994). In the tropical region, with high relative air humidity and no pronounced dry season, riparian forest species have been reported to flower mostly when air temperature changes from cool to warm (Cascaes et al, 2013). On the other hand, in the tropical region where two seasons (wet and dry) are clearly defined, flowers are found to bloom mainly in the dry season and produce fruits in the wet season (de Azevedo et al, 2014).…”

Reconhecimento de grupos funcionais em um fragmento de Mata Atlântica em Santa Catarina, Brasil

“…Os atributos reprodutivos avaliados foram: síndrome de polinização, determinada por registro na literatura (Lorenzi et al, 1996;Martin-Gajardo et al, 2003;Barroso et al, 2004;EMBRAPA, 2006;Gressler et al, 2006;Pereira et al, 2008;Lorenzi, 2009;Cascaes et al, 2013;Martin et al 2015), classificada como anemofilia, cantarofilia, hidrofilia, falenofilia, miofilia, melitofilia, ornitofilia, psicofilia e quiropterofilia; síndrome de dispersão, determinada por registro na literatura, classificada como anemocoria, autocoria, barocoria e as zoocóricas; e número de sementes, determinada por registro na literatura, classificada como monospérmica, dispérmica ou polispérmica.…”

“…A fenofase reprodutiva da planta tem uma grande influência na população de animais polinizadores e dispersores que fazem parte do ecossistema (Girão et al, 2007;Cascaes et al, 2013), que por sua vez, dependem dos recursos oferecidos pelas plantas para sua sobrevivência (Obermuller et al, 2008) e permanência nos fragmentos florestais. Espécies com longos períodos de frutificação e floração são, portanto, vitais para fornecer recurso alimentar aos animais, assegurando sua permanência no ambiente (Cara, 2006;Cascaes et al, 2013 Estudos realizados na Mata Atlântica sugerem que outros fatores influenciam nas fenofases reprodutivas, além dos fatores ambientais (Morellato et al, 2000). Um padrão sazonal é observado na floração com picos relacionados a mudança de temperatura, durante a transição do período frio para o período mais quente, de setembro a janeiro (Morellato et al, 2000;Talora e Morellato, 2000;Athayde et al, 2009;Cascaes et al, 2013).…”

“…Espécies com longos períodos de frutificação e floração são, portanto, vitais para fornecer recurso alimentar aos animais, assegurando sua permanência no ambiente (Cara, 2006;Cascaes et al, 2013 Estudos realizados na Mata Atlântica sugerem que outros fatores influenciam nas fenofases reprodutivas, além dos fatores ambientais (Morellato et al, 2000). Um padrão sazonal é observado na floração com picos relacionados a mudança de temperatura, durante a transição do período frio para o período mais quente, de setembro a janeiro (Morellato et al, 2000;Talora e Morellato, 2000;Athayde et al, 2009;Cascaes et al, 2013). O presente estudo corrobora o supracitado, logo que todos os quatro grupos funcionais formados apresentam tal padrão de floração, exceto as espécies M. pusilliflora (G2), P. nuda e P. brasiliensis (G3), Bactris setosa e Myrsine umbellata (G4), que apresentam padrão oposto, correspondendo a 16,12% do total das espécies em estudo com floração no período frio (outono e inverno) e frutificação no período mais quente (primavera e verão).…”

“…No presente estudo, a maioria das espécies apresenta um curto período de frutificação, concentrado no outono e inverno, com uma correlação negativa entre o evento e as variáveis ambientais, visto que ocorrem no período mais seco. 60% das espécies exibem um curto período de frutificação no estudo elaborado por Cascaes et al (2013) em uma floresta ripária de Santa Catarina. Dezoito espécies mostraram curtos período de frutificação no presente estudo, correspondendo a 58,06% do total de espécies, corroborando o registrado na literatura (Talora e Morellato, 2000;Morellato et al, 2010;Cascaes et al, 2013).…”