-(Flowering and seed rain in a secondary forest in São Paulo, southeastern Brazil). Flowering and seed rain in a secondary forest in São Paulo, southeastern Brazil, were studied through the collection of reproductive material obtained from seed traps of 0.5 x 0.5 m. Collections were made on a monthly basis between January and December, 1993. Ninety species belonging to 37 families were identified in the collected reproductive material. Seasonal flowering and fruiting patterns were observed in the forest. The majority of the species flowered from September; peaks in the flower and fruit abundance were observed in November. The flowering pattern was the same observed in other forests of the region, but the fruiting pattern was more seasonal. From the seed rain, it could be deduced that the anemochorous species dispersed their seeds mainly in November, at the onset of the rainy season and not in the dry season as was expected. The majority of zoochorous species dispersed their seeds during the middle of the rainy season, with a peak in January, when the conditions for fruit ripening, seed dispersal and seedling establishment were optimal. The largest quantity of seeds was produced by the lianas while the group of trees was the richnest in species.RESUMO -(Floração e chuva de sementes em mata secundária em São Paulo, SP). O florescimento e a chuva de sementes foram estudados em trecho de mata secundária em São Paulo, SP, através da coleta de material reprodutivo depositado em peneiras de 0,5 x 0,5 m, recolhido mensalmente entre janeiro e dezembro de 1993. Foram identificadas 90 espécies pertencentes a 37 famílias. Observaram-se padrões sazonais de floração e de frutificação, sendo que a maioria das espécies floresceu a partir de setembro, com picos de floração e de frutificação em novembro. O padrão de floração encontrado foi o mesmo verificado em outras florestas da região, sendo o de frutificação mais sazonal. Na chuva de sementes, as espécies anemocóricas dispersaram propágulos predominantemente em novembro, no início das chuvas e não durante a estação seca, como esperado. A maioria das espécies zoocóricas liberou propágulos durante o meio da estação chuvosa, com pico em janeiro, na época de melhores condições de amadurecimento do fruto, dispersão de sementes e estabelecimento de plântulas. As lianas produziram a maior quantidade de propágulos, enquanto das arbóreas obteve-se o maior número de espécies.