Resenha: CRISTOVÃO, V. L. L. (Org.). Gêneros (textuais/discursivos): ensino e educação (inicial e continuada) de professores de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 2018. 564p.

Social Justice, vulnerability and English Language teaching: the use of Didactic Sequences and possibilities of articulation with Socio-Discursive Interactionism

“…Therefore, we emphasize the need to provide students with contextualized learning, concerned with bringing to the classroom topics that have to do with students' daily lives so that they identify with the proposal and genuinely participate in constructing knowledge around that theme. This concern led to thinking about the theme of hip-hop and the rap music genre as mediators of students' English learning, which culminated with the research project developed by Lenharo and Cristovão (2018). The focus was to create a Didactic Sequence (henceforth, DS) to raise students' awareness of their condition in the world, the social roles they occupy, the place of speech that is granted to them and the one that is assumed by them, among other fundamental aspects for the development of critical thinking.…”

As diferentes configurações de sequência didática: do esquema original ao expandido no Brasil

“…As sequências didáticas no ensino de língua materna e estrangeira são alvo de muitos estudos no Brasil hoje 2 . A ampla circulação desse constructo em pesquisas e práticas pedagógicas se deu em função do projeto Olimpíada de Língua Portuguesa e, antes, com a inserção de preceitos do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) nos Parâmetros Curriculares Nacionais Guimarães, 2009).…”

“…Entretanto, todas essas interpretações só são possíveis se desconsiderarmos toda a fundamentação teórica e suas concepções basilares. No momento de entrada das ideias do ISD no Brasil, na década de 1990 (Machado, Guimarães, 2009), já havia muitos questionamentos acerca de uma perspectiva normativista de ensino de Língua Portuguesa (LP); também já era nacional a discussão sobre teorias de letramentos e suas repercussões para a pesquisa em educação básica no país, fato que pode ter conduzido a novas interpretações das sequências didáticas, tanto de forma inovadora quanto de forma mais reduzida (descrição formal e explícita do gênero, por exemplo, sem relação com o contexto). É por isso que os autores reforçam a necessidade de uma concepção de gênero (bakhtniana, segundo os autores) e de compreensão do objetivo do ensino de línguas, que é tonar o aluno capaz de interagir em situações reais, considerando a escola como um "autêntico lugar de comunicação", bem como confrontando os alunos com diversas interações extraescolares.…”