Resiliência em estudantes de medicina ao longo do curso de graduação

Abstract

RESUMOObjetivos e Método: Estudo transversal, descritivo, para identificar o grau de resiliência nos estudantes do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (FCMS/ PUC-SP). Comparar a resiliência entre os diferentes anos e relacionar e comparar o grau de resiliência com variáveis demográficas e socioeconômicas. Resultados: A amostra teve idade média de 21,68, 270 solteiros (98,18%), de cor branca 240 (87,27%) e com renda familiar de mais de 20 salários (34,54%). Na escala de resiliência obtiveram uma média de 114 (DP=14,05). Não se observou diferença significante entre os pontos obtidos no decorrer da graduação. Observase um predomínio de resiliência moderada em todos os anos do curso e, consequentemente, no total. A resiliência nos estudantes de Medicina, segundos os resultados dos estudos, demonstra-se como uma característica individual e que não guarda relações com gênero, idade, orientação sexual, cor e condições de habitação entre os vários anos do curso. Conclusão: Conclui-se que o grau de resiliência de estudantes de Medicina pode ser considerado predominantemente moderado, porém com alta variância. Não se observa correlação com renda familiar. Palavras-chave: resiliência psicológica; estudantes de medicina; qualidade de vida. ABSTRACT Objective and Method:This is a descriptive study to identify the degree of resilience in medical students at Pontifical Catholic University of São Paulo, compare the resilience of different years of undergraduation and relate and compare the degree of resilience to demographic and socioeconomic status. Results: The study population has an average age of 21.68, single 270 (98.18%), caucasians 240 (87.27%), household income of more than 20 minimum wages (34.54%). In resilience general index it was obtained an average of 114 (SD=14.05). There was no significant difference between the scores obtained on the scale during graduation years. It was observed a predominance of moderate resilience in all years of the course and in the total sample. Resilience in medical students, it is shown as an individual characteristic and does not keep relations with gender, age, sexual orientation, race or housing conditions in the various years of the course. Conclusion: It was concluded that there is a predominance of moderate resilience among the medical students. There was no correlation between resilience and familiar income Keywords: psychological resilience; medical students; quality of life. INTRODUÇÃOA origem do termo resiliência provém da Física e indica a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica. Em virtude da transposição desse conceito para as Ciências Sociais, a definição do termo resiliência esteve muito relacionada à ideia de "invulnerabilidade" e de "adaptação". 1 Atualmente, os sentidos da resiliência têm a ver também com o processo dinâmico de reconstrução do si mesmo, sob o aspecto potencial.1 Na experiência resili...

Resiliencia en la Formación de Estudiantes de Medicina en una Universidad con un Sistema Híbrido de Ensenãnza y Aprendizaje

“…https://doi.org/10.1590/1981-5271v43suplemento1-20190161.ING served during undergraduate training, except for the ninth semester. In contrast to these findings 19 , the study of resilience in the medical course in Brazil that uses the traditional teaching methodology showed medium and low resilience. On the other hand, when analyzing all undergraduate years, there was a predominance of moderate resilience, but with a high standard deviation.…”

Estresse e resiliência em discentes de enfermagem de duas universidades públicas paulistas

“…Em pesquisa com 275 estudantes de medicina de uma universidade privada de São Paulo, identificou-se o predomínio de moderada resiliência em todos os anos do curso e na avaliação geral da população. 17 Os achados dessa pesquisa e do estudos com estudantes de medicina demonstram a presença de discentes com moderada resiliência, o que indica que esses indivíduos têm desenvolvido e fortalecido as características resilientes a partir da interação com as adversidades típicas da formação acadêmica dos cursos da área de saúde, como provas, cuidado a outros seres humanos, a convivência com a morte e as próprias exigências mercadológicas da profissão. [17][18] Além disso, é importante considerar aquelas dificuldades enfrentadas no âmbito pessoal, familiar e laboral, os quais são vivenciados no espaço externo às instituições de ensino, mas que mobilizam e fortalecem os recursos de enfrentamento dos estudantes de forma geral.…”

“…Enferm. UFSM, Santa Maria, v.10, p. [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17]2020 indivíduo enfrente, vença, fortaleça e se transforme das adversidades e estresse. 7 Assim, por ser resiliente, espera-se que o indivíduo apresente menores níveis de estresse e, por consequência, menor chance de desfechos como Síndrome de Burnout, sintomas depressivos, estresse e ansiedade.…”

As Tecnologias Digitais e as Relações Interpessoais no Cotidiano das Instituições Educativas

“…Diante da dificuldade de professores e das equipes escolares administrarem a intensa relação entre alunos e seus telefones celulares, Bianchi (2015) destaca o papel do supervisor de ensino nessa dinâmica. Para tanto, procurou compreender como seria possível oferecer subsídios ao supervisor de ensino da rede estadual de São Paulo para que ele reconheça o celular como ferramenta pedagógica.…”