Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do óleo de mamona sobre a broca-grande do tomateiro, Helicoverpa zea, e sobre o parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum. Foi determinada a mortalidade larval da broca, que foi submetida ao óleo de mamona por ingestão e contato às concentrações 0,5, 1,0, 1,5, 2,0, 2,5 e 3,0% (v v -1 ). A ação do óleo de mamona sobre T. pretiosum foi determinada mediante testes de seletividade e suscetibilidade. As maiores mortalidades de larvas foram observadas no tratamento por contato com as menores concentrações (0,5 e 1,0%), enquanto com as concentrações intermediárias (1,5; 2,0 e 2,5%), não houve diferença entre as vias de aplicação. À maior concentração testada (3,0%), o tratamento por ingestão proporcionou mortalidade superior àquela obtida por contato. O número de ovos parasitados por T. pretiosum, no teste de seletividade, foi afetado negativamente pelo óleo de mamona, contudo, os demais parâmetros avaliados quanto à seletividade e à suscetibilidade não foram afetados. O óleo de mamona reduz a sobrevivência de larvas de H. zea tanto por ingestão quanto por contato. Além disso, não prejudica o desenvolvimento de T. pretiosum, desde que as pulverizações sejam realizadas após as liberações do parasitoide.Termos para indexação: Ricinus communis, broca-grande, parasitoide de ovos.
Toxicity of Castor bean oil on Helicoverpa zea and Trichogramma pretiosumAbstract -The objective of this work was to evaluate the effects of castor bean oil on the tomato fruitworm, Helicoverpa zea, and on the egg parasitoid Trichogramma pretiosum. Mortality of tomato fruitworm was determined for larvae subjected to castor bean oil ingestion and contact at concentrations 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5 e 3.0% (v v -1 ). The castor bean oil action on T. pretiosum was determined by selectivity and susceptibility tests. The greatest larvae mortalities were observed in the treatment by contact with the lowest concentrations (0.5 and 1.0%), while at intermediate concentrations (1.5, 2.0, and 2.5%) there were no differences between the ways of application. At the highest tested concentration of castor bean oil (3.0%), the ingestion treatment caused a higher mortality, in comparison to the treatment by contact. The number of eggs parasitized by T. pretiosum was negatively affected by castor bean oil in the selectivity test; however, other evaluated parameters for selectivity and susceptibility were not affected. Castor bean oil reduces survival of H. zea larvae both by ingestion and contact. In addition, it does not affect the development of T. pretiosum, since sprayings are performed after releasing of the parasitoid.