Introdução: A respiração bucal interfe na tonicidade, na postura, na mobilidade e na sensibilidade de órgãos fonoarticulatórios, podendo gerar hábitos orais viciosos. Objetivo: Avaliar a capacidade respiratória e a postura de respiradores bucais submetidos à técnica de isostretching. Métodos: Estudo prospectivo e quasi-experimental, em que a postura de 17 crianças foi avaliada por fotogrametria e os parâmetros respiratórios avaliados pela cirtometria; pela manovacuometria, e por peak flow. As crianças foram avaliadas inicialmente e ao final de 12 sessões da técnica isostretching. Resultados: Houve mudança nos ângulos esternoclavicular (Inicial: 3,571,54; Final 2,080,93, p= 0,003); espinha ilíaca ântero-superior (Inicial: 3,312,51; Final: 2,001,26, p= 0,001) e posterosuperior (Inicial: 2,992,22; Final 1,621,92, p= 0,009) e na pressão expiratória máxima (PEmáx) (Inicial: 79,2916,11; Final 91,1717,80, p= 0,001) e Peak Flow (Inicial: 279,4172,92; Final 310,9166,65, p= 0,01). Conclusão: O tratamento com isostretching foi eficaz para melhorar a capacidade respiratória e para alterar ângulos posturais.