Responses of the molluscan fauna to environmental variations in a Halodule wrightii Ascherson ecosystem from Northeastern Brazil

Abstract

This study observed the spatial and temporal distributions of molluscs in a Halodule wrightii meadow, verifying if they respond satisfactorily to seasonal changes in this seagrass ecosystem. Twenty-four species were identified. Chitons were rare, bivalves had greater number of species (11), followed by gastropods (9) which were also the most abundant class (73%). All classes were more abundant in the belowground. The most common species was Tricolia affinis, especially in aboveground. The occurrence of some species in both strata or out of the expected stratum may have been influenced by shallow layer of the sediment considered in this study, hydrodynamic, and low biomass of the studied meadow. According to univariate and multivariate analyses, despite of molluscan descriptors had been related to variables associated with rainfall, the seagrasses had an important role on the seasonal and vertical variations of the molluscan fauna. The biomass of the epiphyte Hypnea musciformis was correlated to temporal variations of the species from aboveground, indicating its secondary role for this community. The molluscs were sensible to environmental variations, and also reflected seasonal changes of the seagrass, showing that damages on these meadows reflect even at lower levels of the marine food web.

The highly diverse gastropod assemblages associated with Sargassum spp. (Phaeophyceae: Fucales) habitats

“…Even though gastropod densities presented some variation throughout the four sampling sites, the dominance of B. varium in all sites of Flamengo Bay was remarkable. Although this species often occurs in association with macrophytes, such high dominance levels are unusual, both in studies with other macrophyte species (Leite et al ., 2009; Creed & Kinupp, 2011; Barros & Rocha-Barreira, 2013; Zamprogno et al ., 2013; Queiroz & Dias, 2014; Duarte et al ., 2015; García et al ., 2015) and in studies with Sargassum sp. beds elsewhere on the Brazilian coast (Almeida, 2007; Jacobucci et al ., 2006; Longo et al ., 2014).…”

Spatiotemporal dynamics of the molluscan community associated with seagrass on the western equatorial Atlantic

“…These vegetated environments change with their abiotic and biotic conditions. To deal with temporal variation, plants exhibit morphological plasticity to adapt or respond to environmental and climatic changes (Erftemeijer & Herman, 1994; Creed, 1999; Sordo et al , 2011; Barros & Rocha-Barreira, 2013, 2014). When the characteristics of a seagrass meadow change seasonally, its associated fauna also change qualitatively and quantitatively due to the specific characteristics of each faunal group and/or their association with the plants of the community (Rosa & Bemvenuti, 2007).…”

Efeito Das Perdas De Cobertura De Prados De Angiopermas Marinhas Sobre a Macrofauna Bentônica

“…No presente estudo, o grupo dos moluscos também foi observado, tanto nas áreas vegetadas quanto não vegetadas. Embora tenha sido registrada uma baixa abundância, os moluscos compõem um grupo bastante comum nestes habitats e quase sempre estão diretamente relacionados às variações espaciais e sazonais das pradarias (Alves & Araújo, 1999;Barros et al, 2013a;Barros & Rocha-Barreira, 2013;Creed & Kinupp, 2011;Toyohara & Nakaoka, 1999) e à presença das plantas, quando comparados a ambientes desprovidos de vegetação (De Metrio et al, 1980;Rueda et al, 2009), com estudos confirmando o efeito de borda em ambientes com vegetação mais fechada (Vonk, et. Al., 2010).…”

“…De um modo geral, todos os principais grupos de invertebrados marinhos estão associados a prados de angiospermas marinhas submersas (Barnes, 2017), com diferentes padrões na abundância e diversidade das assembleias faunísticas bentônicas, entre áreas vegetadas e não-vegetadas adjacentes (Barnes & Barnes, 2012;Do et al, 2011;Edgar, 1990;Nakaoka, 2005;Orth et al, 1984;Terrados & Borum, 2004) e curtas faixas de transição, onde a fauna se modifica em apenas 0,1 m, a partir da borda da pradaria (Barnes, 2017). Contudo, os padrões de distribuição vertical e sazonal da macrofauna bentônica nestes ecossistemas podem variar, especialmente em função dos efeitos do ambiente sobre o ecossistema (Barros & Rocha-Barreira, 2013; Barros et al, 2017;Edgar, 1990;Jernakoff & Nielsen, 1998;Nakaoka et al, 2001) e das interações entre espécies da fauna e entre espécies de angiospermas formadoras do prado (Nakaoka, 2005).…”

“…No Brasil, os estudos específicos sobre macrofauna bentônica ou grupos bentônicos associados a estes prados têm demonstrado alterações na composição das espécies, em função das variações sazonais ou do ciclo de vida das plantas (Alves & Araújo, 1999;Barros & Rocha-Barreira, 2013; Barros et al, 2017;Cavalcante et al, 2014), da distribuição da pradaria em diferentes profundidades (Creed & Kinupp, 2011), da biomassa e partes aérea e subterrânea destas plantas sobre a distribuição vertical da macrofauna (Barros & Rocha-Barreira, 2009Barros et al, 2013a;2017) e, também, da presença das angiospermas marinhas sobre a diversidade da macrofauna bentônica (Corbisier, 1994).…”