Respostas hormonais da testosterona e do cortisol em contexto competitivo: uma revisão sistemática

Abstract

<p>Nesta revisão foram analisados os estudos que apresentam resultados da resposta das hormonas consideradas de <em>stresse</em>, o cortisol e a testosterona, claramente associadas a um comportamento psicobiológico relacionado com a competição desportiva. Após uma pesquisa efetuada nas bases de dados <em>ScienceDirect e Medline/Pubmed</em>, foram selecionados sobre esta temática os estudos mais recentes realizados (>2002). A maioria dos estudos recorre a amostras reduzidas e maioritariamente sobre o sexo masculino. O efeito antecipatório à competição, caracterizado por um aumento da ansiedade, geralmente determina um aumento da concentração de ambas as hormonas, em especial um aumento da concentração de cortisol. Estas alterações na resposta hormonal surgem igualmente associadas ao resultado da competição, com concentrações de testosterona mais elevada nos vitoriosos do que nos perdedores, juntamente com estados psicológicos positivos associados à vitória e negativos associados à derrota. O sexo e o nível desportivo do atleta são igualmente considerados fatores diferenciadores do comportamento hormonal em contexto competitivo. Estudos futuros deverão esclarecer os efeitos a longo prazo nessa resposta hormonal em atletas de elite, considerando o treino intenso prévio e a participação regular em competições de elevado nível. Fica também por aprofundar o efeito que determinada resposta hormonal terá no desempenho desportivo sobretudo quando considerada ao longo de um determinado evento competitivo ou torneio.</p>

Salivary Markers Responses in the Post-Exercise and Recovery Period: A Systematic Review

“…Saliva can be collected, without medical training, non-invasive and non-stress, by two methods: whole saliva by passive droll, and using a cotton swabs, that promote minimal risk of gingival bleeding [ 4 ], as described by three studies in this review [ 14 , 15 , 24 ], or using a sterilized plastic tube [ 10 , 13 , 16 , 18 , 19 , 21 , 22 , 23 , 25 ]. Major studies described the unstimulated passive droll [ 6 , 13 , 14 , 16 , 22 , 24 , 25 , 26 , 27 , 28 , 29 ], but the time used to collected the saliva were not congruent. Two studies used a sample collection time of one minute [ 13 , 16 ], four used two minutes [ 14 , 20 , 22 , 25 ], one study used five minutes [ 30 ] and four did not describe how long the collection took [ 10 , 17 , 18 , 19 ], and three studies did not use time for collection but the volunteers needed to droll at least 1 mL [ 6 , 31 ] or 0.5 mL [ 21 ].…”

“…Major studies described the unstimulated passive droll [ 6 , 13 , 14 , 16 , 22 , 24 , 25 , 26 , 27 , 28 , 29 ], but the time used to collected the saliva were not congruent. Two studies used a sample collection time of one minute [ 13 , 16 ], four used two minutes [ 14 , 20 , 22 , 25 ], one study used five minutes [ 30 ] and four did not describe how long the collection took [ 10 , 17 , 18 , 19 ], and three studies did not use time for collection but the volunteers needed to droll at least 1 mL [ 6 , 31 ] or 0.5 mL [ 21 ].…”

“…The volunteers from eleven studies were well trained athletes from 10 different sports; rugby was the most common and included in five studies [16][17][18][19][20]. One study [21] just cited that the volunteers were trained, without a sport mentioned, and two other studies with healthy and active volunteers [6,22]. Concentration differs between protocols at pre to post (p = 0.010) and SSG + RES was greater at 2 h to Pre (p = 0.001).…”

“…In recent years, saliva has been used as an alternative to serum for the analysis of immune markers, hormones, steroids, non-steroids and protein compounds, being a non-invasive and stress-free choice, despite the concentrations in saliva differing from those in serum across some markers. Saliva samples have shown good correlation to analyses and can be collected in the laboratory as well as in the field frequently, rapidly and without medical training [ 6 , 7 , 8 , 9 ]. The immunologic system’s first line of defense, the salivary mucosa, was one of the first areas studied due to the suppression of the immune system in response to exercise and related diseases, although there is still no conclusive association [ 10 , 11 ].…”

A quantificação do estado emocional em ambiente competitivo: estudo de caso no tiro com arco

“…Por2.5 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE COMPETITIVAA meta principal em um programa de treinamento é gerar no atleta os estímulos suficientes para induzir todas as adaptações específicas que irão promover a melhora na performance atlética. Para gerenciamento do treinamento e manutenção da performance em alto nível, é recomendável realizar avaliações periódicas no programa de treinamento (FILAIRE; BERNAIN; SAGNOL, 2001) a fim de reduzir ansiedade é um dos objetivos mais importantes, pois, assim, auxilia suportar melhor as tensões da preparação e melhorar o desempenho esportivo em um evento competitivo(DEHGHANI et al, 2018).O estudode Judge et al (2016), com 36 atletas de levantamento de peso (powerlifters), utilizando o questionário SCAT(MARTENS et al, 1990), demonstrou uma associação (1990), os quais obtiveram um coeficiente de confiabilidade de 0,77.A resposta endócrina do atleta a uma situação de estresse, como a ansiedade, envolve uma elevada ativação mental com o aumento da liberação de CRH pelo hipotálamo, pois ocorre o aumento da estimulação simpática da medula suprarrenal.A CRH, por sua vez, estimula a secreção da ACTH pela hipófise anterior que, por consequência, estimula no córtex suprarrenal à produção do principal hormônio glicocorticoide: o cortisol (LIM, 2018).Esse processo é considerado um importante biomarcador para avaliar situações de desequilíbrios na homeostase em atletas, seja de origem psicológica, seja física, seja ambiental(CASANOVA et al, 2015;SANTOS et al, 2014). Em termos de praticidade geral,Arruda et al (2017) ressaltam que o uso do perfil hormonal salivar O IgA é um biomarcador salivar que oferece vantagens sobre outros materiais biológicos.…”