Respostas Morfológicas E Fisiológicas De Cultivares De Cana-De-Açúcar Sob Estresse Hídrico No Segundo Ciclo De Cultivo

Abstract

RESUMOA ocorrência cada vez mais frequente de secas prolongadas tem se tornado um fator bastante negativo na produção de cana-de-açúcar. Nessas condições, as plantas são afetadas podendo variar entre cultivares. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho avaliar respostas morfológicas e fisiológicas de cultivares de cana-de-açúcar em condições de estresse hídrico no segundo ciclo. Para tanto, foi realizado um experimento em fatorial 6 x 3, sendo seis cultivares de cana-de-açúcar: RB72910, RB99382, RB72454, RB92579, RB855536 e RB931011, e três tratamentos hídricos, com base no conteúdo de água disponível no solo (CAD) e definidos como: controle, 80 a 100% (AD); estresse hídrico moderado, 40 a 60% (AD) e estresse hídrico severo, 0 a 20% (AD). O estresse hídrico afetou todas as características morfológicas e fisiológicas, havendo interação entre tratamentos hídricos e cultivares para o índice SPAD e o número de folhas. A cultivar RB72454 foi a mais sensível ao estresse hídrico com menor índice SPAD e número de folhas sob estresse severo. Por outro lado, a RB72910 e RB92579 foram as menos afetadas, tendo maior índice SPAD e número de folhas sob estresse severo.Palavras-chave: área foliar, estresse abiótico, índice SPAD, número de folhas.

Pesquisa e Inovação em Sistemas Agrícolas e Ambientais

“…As plantas cultivadas sob estresse salino podem sofrer alterações na sua fisiologia culminando na redução do seu crescimento. Os efeitos da salinidade são atribuídos aos estresses osmóticos (restrição na absorção de água) e iônicos (toxicidade especifica), além dos efeitos secundários como o estresse oxidativo (SILVA et al, 2018). 2020), avaliando o efeito do estresse salino sobre o crescimento e as trocas gasosas de algodão, os autores observaram que a irrigação com água de condutividade elétrica a partir de 0,7 dS m -1 comprometeu o crescimento e as trocas gasosas do algodão cv.…”

“…O excesso de sais nas águas podem induzir alterações fisiológicas, redução do crescimento e do rendimento. Os efeitos da salinidade são atribuídos aos estresses iônicos (toxicidade especifica) e aos osmóticos (restrição na absorção de água), além disso, promove efeitos secundários, como o estresse oxidativo (SILVA et al, 2018).…”

“…Apesar da goiabeira se destacar pela grande importância para a região semiárida do Nordeste, as características de clima como irregularidade pluviométrica e altas taxas de evaporação fazem com que a sua produção seja limitada durante parte do ano SERRALHEIRO, 2017). Dessa forma, a prática de irrigação é uma das alternativas indispensável pra uma produção continua (SILVA et al, 2018;, no entanto as principais fontes com água disponível nesta região se caracterizam com altas concentrações de sais, que ocasiona efeitos deletérios sobre as plantas, em função dos efeitos osmóticos e iônico sendo necessário o uso de estratégias para atenuar tais efeitos (LIMA et al, 2016).…”

“…Apesar da importância da goiabeira para o semiárido nordestino algumas características intrínsecas de clima como altas taxas de evapotranspiração e irregularidades pluviométricas dificulta o cultivo de forma continua, sendo necessário o uso da irrigação para o cultivo durante todo ano (SILVA et al, 2018;. Contudo, as principais fontes de águas encontradas nesta região apresentam sais em sua composição (LIMA et al, 2016).…”

Carbon and nitrogen metabolism in young Tachigali vulgaris plants subjected to water deficit

“…Therefore, water stress has negative Research, Society andDevelopment, v. 9, n. 10, e6169108732, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8732 influence on RWC and may indicate increased protoplast dehydration (protoplasts define the cell content comprising plasma membrane, cytoplasm, nucleus and vacuole). Consequently, leaf cell size reduces due to decrease in their liquid part, which leads to physiological damages such as leaf turgor loss (Júnior, et al, 2018).…”