Retinopathy in chronic hepatitis C patients during interferon treatment with ribavirin

Abstract

Aim-To assess the ocular eVect of interferon alfa 2b prescribed with ribavirin in patients undergoing therapy for chronic hepatitis C. Methods-19 patients with chronic hepatitis C who satisfied the follow up criteria were assessed for ocular complications using slit lamp biomicroscopy and indirect ophthalmoscopy before, during, and after the treatment at regular intervals. Results-8/19 patients, while on treatment, developed an asymptomatic retinopathy. Among these 3/8 were relapsers and 5/9 were non-responders to interferon monotherapy. All retinal changes faded, often while the patients continued the therapy. There was no significant association in occurrence of retinopathy with haematological and/or biochemical changes. Conclusion-Retinopathy was more common in interferon monotherapy nonresponders than relapsers when treated with interferon alfa 2b with the addition of ribavirin. The changes were transient, disappearing while the patients were still being treated.

Side effects of therapy of hepatitis C and their management

“…Among the infrequently reported (Ͻ1%) prominent serious adverse events associated with standard interferon therapy are retinopathy, retinal hemorrhage, visual loss, tinnitus, hearing loss, cardiac arrhythmias, congestive heart failure, interstitial pneumonitis, acute renal failure, bacterial infections (particularly in patients with cirrhosis), and induction or exacerbation of autoimmune diseases, hyperthyroidism, hypothyroidism, acute psychosis, panic attacks, severe depression, and suicide. 2,[10][11][12][13][14][15][16][17][18][19] Healthcare providers should be aware that some of these isolated events have also been reported rarely in association with peginterferon therapy (see package inserts), so that appropriate aggressive investigations may be undertaken when warranted.…”

Trombose de veia central da retina em paciente usuária de interferon e ribavirina: relato de caso

“…Pressupõe-se que o INFα cause deposição de imunocomplexos na microcirculação capilar, o que provocaria isquemia retiniana, hemorragias e infartos da camada de fibras nervosas. Altos níveis de fator C5a ativados do complemento podem levar a microinfartos decorrentes da formação de microêmbolos vasculares (13,24) . Esses êmbolos podem envolver raramente vasos de grande calibre e causar oclusões arteriais (16) .…”

“…Na população geral, as lesões têm incidência baixa, são na sua maioria assintomáticas e desaparecem sem deixar seqüelas em uma grande porcentagem dos pacientes, mesmo com a manutenção do tratamento (14)(15) . Todavia, em um pequeno grupo de indivíduos as complicações decorrentes da isquemia podem levar a morbidades mais graves, levando alguns estudos a sugerirem o "screening" e acompanhamento regular (13,27) . Outros estudos sugerem exames fundoscópicos antes do início do tratamento, e até contra-indicam o uso do interferon na presença de vasculopatia retiniana prévia (em específico a retinopatia diabética), além de acompanhamento trimestral daqueles que iniciarão o tratamento (7) .…”

“…A terapia com INFα é associada a vários efeitos colaterais sistêmicos, como fadiga, mal-estar, perda de peso, depressão, náusea, anorexia, diarréia, neutropenia e trombocitopenia (10)(11)(12) . Em 1993, Guyer e colaboradores descreveram uma forma de retinopatia associada à terapia com interferon, marcada pela presença de exsudatos algodonosos e hemorragias intraretinianas (13) . Desde então, vários relatos demonstraram alterações oculares associadas ao uso desta droga.…”

“…Alguns pacientes, entretanto, podem desenvolver isquemia por não-perfusão dos capilares retinianos, edema retiniano, extravasamento vascular, anormalidades microvasculares e oclusões, com dano retiniano severo e conseqüente baixa de acuidade visual (13) . Quadros oculares atípicos incluem hemorragia subconjuntival, hemorragia vítrea, glaucoma neovascular, edema do nervo óptico e paralisias oculomotoras (13)(14)16) ; entretanto oclusões de ramo arterial, de ramo venoso ou da veia central da retina, embora bastante infreqüentes, já foram associadas ao uso da terapia com INFα (14,17) . A despeito dos efeitos colaterais com o uso sistêmico de ribavirina incluírem somente lacrimejamento e conjuntivite, essa medicação pode contribuir para a retinopatia em razão de sua ação sinergística, quando utilizada em combinação com o interferon (5,14) .…”