A articulação entre a epidemiologia e o planejamento de saúde é um dos tópicos mais estudados por pesquisadores e profissionais dos serviços de saúde. Sobretudo, recentemente em tempos de pandemia da COVID-19. Dentre os aspectos relacionados a COVID-19, destaca-se a trombose venosa, a doença aumenta o risco de o paciente apresentar trombose em virtude da inflamação sistêmica excessiva, ativação plaquetária, disfunção endotelial e estase sanguínea. Deste modo, buscou-se investigar os aspectos epidemiológicos da COVID-19 relacionados a trombose venosa (TV), atualmente. A fonte de dados utilizada foi o Portal de Periódicos da Capes. Realizou-se uma avaliação espacial das publicações onde obteve-se o levantamento de 241 documentos, selecionados 18 para o estudo, destes 10 foram tabelados. Verificou-se que os aspectos raciais, econômicos e sociodemográficos não apresentam relação com a COVID-19 e TV. Mas, o aumento do D-dímero está relacionado aos processos de deficiência de coagulação da patologia. Assim como a idade elevada do paciente, obesidade, aumento das enzimas hepáticas, pressão arterial sistólica, pacientes do gênero masculino, ventilação mecânica prolongada, com histórico de trombose e fatores associados a trombose venosa cerebral e embolia pulmonar, estes levam a ocasionar elevadas taxas de mortalidade. Todos esses aspectos devem ser investigados de acordo com a evolução da doença e desenvolvimento de novos tratamentos para TV em pacientes com COVID-19. Esses dados confirmam a importância de estudar essa correlação. O conhecimento da epidemiologia da doença é fundamental para aplicar as medidas profiláticas, de acordo com a especificidade de cada situação de risco e, assim, reduzir suas complicações