Objetivou-se avaliar o índice de sobrevivência de espécies nativas do cerrado em função da calagem. O experimento foi realizado em uma microbacia do rio Pandeiros. A área experimental apresentava solo com baixo pH, baixa saturação por bases e fortes sinais de degradação antrópica. Na área de empréstimo à montante de terraços construídos com a finalidade de conter a erosão foi realizado o plantio de espécies florestais nativas pioneiras e não pioneiras, testando a ausência e a presença de calcário dolomítico nas covas de plantio. O plantio foi realizado em duas subáreas dentro da microbacia. Para a subárea 1, as espécies pioneiras testadas foram o Angico Vermelho (Anadenanthera macrocarpa), Aroeira (Lithraea molleoides) e Pau Ferro (Caesalpinia ferrea); já para a subárea 2 as espécies testadas foram: Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), Carne de Vaca (Clethra scabra) e Farinha Seca (Albizia hasslerii). As espécies secundárias inicial e não-pioneira plantadas entre as espécies pioneiras foram respectivamente o Ipê Amarelo (Tabebuia ocharea) e o Jatobá (Hymenaea courbaril), sendo utilizadas essas espécies para as subáreas. Após 449 dias foi a avaliado o índice de sobrevivência das espécies pioneiras e não pioneiras para as subáreas 1 e 2. De maneira geral não se verificou efeito da calagem na sobrevivência de plantas. Para a subárea 1, a espécie com maior índice de sobrevivência foi o Pau Ferro. Para a subárea 2, a espécie com maior índice de sobrevivência foi o Gonçalo Alves. A subárea 1 apresentou maior índice de sobrevivência de espécies não pioneiras que a subárea 2.