Revisão Bibliográfica: Uma Visão Holística Da Diabetes Mellitus Gestacional

Abstract

O Diabetes Mellitus já é uma realidade em um número considerável da população brasileira e as gestantes não estão ficando fora dessa estatística. Nos últimos anos, vem aumentando consideravelmente o número de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional, uma patologia que acarreta problemas materno fetais quando não diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada. O objetivo deste estudo é evidenciar que a doença é rotineira no meio obstétrico e que há evidências que tratamentos não farmacológicos, insulínicos e com hipoglicemiantes orais têm apresentado bons resultados. Para cumprir com o objetivo proposto, foi utilizado um estudo observacional transversal. Indubitavelmente, tratar a gestante traz segurança para todos os envolvidos, mas vale ressaltar que ainda no período puerperal, 6 semanas após o parto, é imprescindível que a puérpera realize o TOTG 75g de dextro para saber se a mesma desenvolveu apenas um Diabetes Mellitus Gestacional ou se a mesma se tornou portadora da doença.

Tratamentos medicamentosos para a diabetes mellitus gestacional: uma revisão bibliográfica integrativa

“…Estes podem ser os de hipoglicemiantes orais ou de insulinas, sendo que todos os tratamentos com insulina todos obtiveram resultados que denotam a segurança dos mesmos, seja de fármacos de efeito rápido ou lento, embora ainda recomende-se a insulina humana, uma vez que ela tende a apresentar menor risco imunogênico. Monteiro et al, (2022) concluem, em estudo sobre os possíveis tratamentos para a diabetes gestacional, que os tratamentos de hipoglicêmicos de administração oral devam ser os primeiros prescritos para pacientes diagnosticadas com a condição e apenas posteriormente, caso necessário, administre-se a insulina para essas mesmas pacientes. Os cuidados que suprirem as necessidades de saúde e segurança da gestante devem ser mantidos por até seis meses depois do parto, para que não haja o risco de diabetes mellitus tipo 2 posteriormente na gestante.…”