Introdução: No Brasil, muitas mulheres usam um método anticoncepcional pós-coito em situações de emergência. Este método foi tão eficaz na prevenção da gravidez quanto o tratamento original com alta dosagem de estrogênio. Objetivo: demonstrar os aspectos farmacoterapêutico no que se refere a automedicação por anticoncepcionais oral de emergência. Métodos: refere-se a uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório de abordagem qualitativa, sobre a importância da atuação farmacêutica na prevenção da automedicação entre consumidoras de pílula do dia seguinte. As buscas foram realizadas nos meses de agosto a novembro de 2021, nas bases de dados, LILACS, SCIELO e PUBMED por meio dos descritores, controlados disponíveis no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e seu correspondente MeSH (Medical Subject Headings), nos idiomas português e inglês: “contraceptivos de emergência”, “efeitos adversos”, “automedicação” e “pílula do dia seguinte”, foram utilizados como operador booleano a palavra inglesa AND, correspondente a conjunção E, para ligação dos descritores, para a ocorrência simultânea de assunto: “emergency contraceptives”, “adverse effects”, “self-medication” and “morning-after pill”. Resultados: Identificou-se que a contracepção de emergência é um método de apoio para prevenir a gravidez e não é para uso rotineiro. Podendo trazer reações indesejáveis, cabendo ao farmacêutico ações voltadas a educação dessas usuárias afim de evitar a automedicação. Conclusão: o uso de contraceptivos de emergência no Brasil, embora envolto em questões sociais, políticas e religiosas, é de extrema importância no controle da natalidade e o farmacêutico tem um papel importante no combate a automedicação e no uso consciente do contraceptivo de emergência.