Neste estudo qualitativo do tipo exploratório, com dados coletados via questionário, respondido por 19 graduandos de Pedagogia da Universidade de Brasília, em formação ofertada pelos autores, envolvendo didática da Matemática e avaliação formativa, objetivamos analisar a percepção desses graduandos quanto a iniciar uma cultura de feedback da avaliação matemática numa perspectiva inclusiva da criança em contextos da educação infantil e Transtorno do Espectro Autista - TEA. Os resultados apontaram: percepções de feedbacks nesses contextos e necessidade de torná-los formativos e inclusivos, legitimando a importância de oportunizar o protagonismo infantil; percepção de contribuições do feedback para autorregulação das aprendizagens e reorganização do trabalho pedagógico. Apesar de apenas dois respondentes revelarem familiaridade com o tema, 14 participantes afirmaram terem ouvido falar sobre a temática superficialmente, três participantes informaram que sequer ouviram falar de feedback e não têm percepção de sua existência. Conclui-se que investimentos na formação inicial e continuada contribuirão para reflexões de estratégias inclusivas de acolhida da diversidade de feedback da criança e seu uso intencional pelo docente em prol de uma avaliação para as aprendizagens em Matemática desde a educação infantil.