Parkinson's disease (PD) is characterized by progressive degeneration of dopaminergic neurons in the substantia nigra pars compacta. Furthermore, oxidative stress plays a role in PD, causing or contributing to the neurodegenerative process. Currently PD has only symptomatic treatment and still nothing can be done to stop the degenerative process of the disease. This study aimed to comparatively evaluate the antioxidant capacity of pramipexole, selegeline and amantadine in different in vitro studies and to offer possible explanations on the molecular antioxidant mechanisms of these drugs. In vitro, the antioxidant capacity of the drugs was assessed by the ability of antiparkinsonian drugs to decrease or scavenge ROS in the neutrophil respiratory burst, ability of antiparkinsonian drugs to donate hydrogen and stabilize the free radical 2,2-diphenyl-1-picryl-hydrazyl (DPPH•), to scavenge 2,2'-azino-di-(3-ethylbenzthiazoline-6-sulphonic acid (ABTS + ) and evaluation of the ferric reducing antioxidant power (FRAP). This study demonstrated that both pramipexole and selegiline, but not amantadine, have antioxidant effects in vitro by scavenging superoxide anion on the respiratory burst, donating electron in the ABTS + assay and presenting ferric reduction antioxidant power. This chemical structure-related antioxidant capacity suggests a possible neuroprotective mechanism of these drugs beyond their already recognized mechanism of action.Uniterms: Parkinson´s disease. Oxidative stress. Antiparkinsonian drugs/in vitro studies. Antioxidants.A doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos na substância negra pars compacta. Além disso, o estresse oxidativo, presente nesta doença, causa ou contribui para o processo neurodegenerativo. Atualmente, a DP tem apenas tratamento sintomático e ainda nada pode ser feito para interromper o processo degenerativo. Este estudo teve como objetivo avaliar, comparativamente, a capacidade antioxidante do pramipexol, selegilina e amantadina em diferentes testes in vitro e oferecer possíveis explicações sobre os mecanismos moleculares antioxidantes destes fármacos. Avaliou-se a atividade antioxidante dos fármacos através da capacidade em diminuir ou sequestrar espécies reativas de oxigênio no burst respiratório, da capacidade em doar hidrogênio e estabilizar o radical livre 2,2-difenil-1-picril-hidrazil (DPPH•), de remover o radical 2,2'-azino-di-(3-etilbenzotiazolina-6-sulfônico (ABTS + ) e da verificação do poder redutor/antioxidante do ferro (FRAP). Este estudo demonstrou que tanto o pramipexol como a selegilina, mas não a amantadina, possuem efeitos antioxidantes in vitro por eliminar o ânion superóxido no burst respiratório, doar elétrons no método ABTS e apresentar poder redutor sobre o ferro (FRAP). Essa capacidade antioxidante pode estar relacionada com a estrutura química desses medicamentos, sugerindo possíveis mecanismos neuroprotetores destes fármacos além de seus mecanismos de ação já conhecidos.
Unitermos: Doença de Parkinson. ...