Revolução Robótica Na Medicina: O Papel Da Cirurgia Robótica Na Inovação Médica E No Contexto Brasileiro

Abstract

Introdução: A cirurgia robótica, popular no Brasil desde o início do século XXI, destaca-se no INCA pelo SUS em cirurgias oncológicas. Apesar dos benefícios de melhor recuperação e precisão, sua disponibilidade é restrita devido ao alto investimento. O objetivo é ampliar o acesso a essa tecnologia avançada, proporcionando tratamentos mais eficazes e menos invasivos para mais pacientes. Desenvolvimento: A Cirurgia Minimamente Invasiva (CMI) revolucionou os procedimentos cirúrgicos, oferecendo cortes menores e menor trauma aos pacientes. Inicialmente, a videolaparoscopia trouxe avanços, mas também limitações, como visão bidimensional e instrumentos rígidos. Entretanto, a cirurgia robótica superou essas limitações, permitindo visão tridimensional ampliada e instrumentos flexíveis. Isso resulta em procedimentos mais precisos, com menos dor e sangramento pós-operatório, e tempos de internação reduzidos. Apesar dos benefícios, a cirurgia robótica enfrenta desafios como alto custo, certificação e especialização de profissionais, e questões éticas, como acesso desigual à tecnologia. A diretriz da Associação Médica Brasileira garante segurança e eficiência, exigindo treinamento supervisionado e avaliação contínua dos profissionais, garantindo a segurança dos pacientes. Resultados: O avanço da cirurgia robótica na medicina é notável, especialmente na cirurgia minimamente invasiva. O sistema líder de mercado, Da Vinci, oferece visão 3D, precisão e ergonomia, sendo usado em áreas como urologia e ginecologia. Outros sistemas como SPORT e Senhance também são destacados, cada um com suas vantagens específicas. A formação adequada dos cirurgiões é crucial para garantir a segurança e eficácia desses procedimentos, que estão transformando a prática cirúrgica e melhorando os resultados para os pacientes. Conclusão: O avanço da cirurgia robótica traz benefícios significativos, mas enfrenta desafios como capacitação e custos elevados, dificultando sua implementação, especialmente em áreas de baixa renda e cidades do interior no Brasil.