A Rinossinusite consiste na coexistência de duas enfermidades, a sinusite e a rinite. Trata-se de uma doença muito presente no mundo, tendo sua prevalência estimada entre 10 a 30% em países como os Estados Unidos da América. Na Rinossinusite Aguda (RA) ocorre uma dificuldade de drenagem dessa secreção formada nos seios da face, seja pelo aumento da viscosidade, pela disfunção dos cílios ou pela falta de patência dos óstios. Nesse contexto, tal acúmulo gera inflamação. Dentre os mecanismos patológicos, o principal são as infecções de vias aéreas superiores. Quanto ao diagnóstico da RA, ele é obtido de maneira clínica. Dessa forma, os principais sintomas são: congestão nasal, secreção nasal, dor ou pressão na face e redução do olfato. Exames de imagem como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética são reservados para casos complicados, como na sinusite recorrente, rinossinusite crônica ou em pacientes imunocomprometidos. Mediante o diagnóstico de RA, o uso de antibióticos deve ser iniciado se houver uma forte suspeita de doença bacteriana. Dentre as possíveis complicações, pode-se citar as orbitárias (que são as mais comuns), as complicações intracranianas e também a osteomielite, que apesar de rara, pode ser fatal. Portanto, se durante um episódio clássico de rinossinusite aparecem sintomas adicionais, como oftalmoplegia, redução da mobilidade ocular, diminuição da acuidade visual, exoftalmia, hiperêmese, sonolência, rebaixamento do nível de consciência ou edema na região do osso frontal, é preciso ligar o alarme para possíveis complicações, sendo necessário realizar investigações por meio de exames de imagem e iniciar o tratamento adequado, caso o diagnóstico seja confirmado.