Objetivo: Identificar a qualidade de vida de portadores de feridas agudas atendidas pelo Serviço de Atenção Domiciliar. Método: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, com pacientes atendidos no Serviço de Atendimento Domiciliar do Município de Curitiba, Paraná, no período de julho a outubro de 2022. A inserção fora idoso que apresentavam feridas agudas adquiridas durante o internamento hospitalar e foram entrevistados após 30 dias da alta, independente do estadiamento da lesão. Os participantes responderam os questionários sociodemográficos e Wound Quality of Life traduzido e validado para a cultura brasileira, com análise da frequência absoluta, relativa e desvio padrão. Resultados: Foram 32 idosos que apresentavam feridas agudas, prevalente do sexo masculino (56%; n=18), na faixa etária dos 60 a 70 anos (56%; n=18) e hipertensos 47% (n=15). Foi contabilizado 60 lesões sendo a maioria na região sacra (27%; n=16), com tamanho médio 45% (n=27); presença de odor (52%; n=31) e exsudato (52%; n=31). Em relação à qualidade de vida foi verificado o impacto no domínio psicológico (DP=1,03) e de vida cotidiana (DP= 1,1). Conclusão: Os fatores clínicos e a característica da ferida aguda influenciaram na qualidade de vida, sendo necessária a implementação de cuidados de enfermagem e minimizar os impactos.