O uso crônico de drogas psicotrópicas estão cada vez mais presentes na população. Os benzodiazepínicos (BZD) são fármacos psicotrópico cujas principais indicações clínicas relacionam-se com quadros de ansiedade, insônia, síndromes do pânico, relaxamento muscular, epilepsia e alívio da espasticidade decorrente de patologias do sistema nervoso central. A realização desta pesquisa, justifica-se pela sua relevância acadêmica, científica e social, tendo em pauta, apresentar a probabilidade de dependência, danos, efeitos pessoais, sociais e físicos causados pelo uso crônico de psicotrópicos benzodiazepínicos. Assim, teve-se por objetivo evidenciar as perdas e prejuízos a longo prazo causados pelo uso crônico de benzodiazepínicos entre idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, realizado por meio de um levantamento de dados, através das bases científicas: LILACS, SCIELO e PUBMED. Resultados e Discussões: A literatura apresentou respostas evidentes acerca dos principais danos causados pelo uso involuntário e crônico dos benzodiazepínicos. No usuário idoso, esta condição se constitui como uma das emergências psiquiátricas mais comuns. Aliado a isso, no uso prolongado dos benzodiazepínicos, os déficits cognitivos são considerados como um efeito colateral que pode aparecer a médio e longo prazo, causando impactos nas atividades físicas, emocionais e sociais do idoso. As complicações decorrentes dos déficits cognitivos variam de acordo com as alterações do nível de consciência. Conclusão: Os efeitos colaterais em idosos está associado ao declínio cognitivo, visto que, reduz a capacidade de exercício e aumenta o risco de quedas e fraturas.