A retinopatia diabética (RD), uma complicação ocular progressiva associada ao diabetes mellitus, representa uma significativa ameaça à saúde global, manifestando-se como uma das principais causas de cegueira evitável. No âmbito brasileiro, onde a prevalência do diabetes tem experimentado um aumento substancial, a gestão eficaz da RD torna-se uma prioridade incontestável, exigindo uma abordagem integrada e contextualizada no sistema de saúde pública. Neste contexto, este artigo visa aprofundar-se na análise crítica da implementação de estratégias integradas no tratamento da RD no Brasil. Este estudo adota uma abordagem de revisão integrativa da literatura, coletando dados em 2024 pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e consultando bases como LILACS, PUBMED e SciELO. Os critérios de inclusão abrangem publicações de 2010 a 2022 nos idiomas inglês, português e espanhol. O atual panorama do tratamento da diabetes e da retinopatia diabética (RD) na saúde pública brasileira envolve uma abordagem multifatorial que abrange medicamentos e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. A gestão farmacológica da diabetes geralmente se concentra em agentes hipoglicemiantes orais e insulina, visando manter os níveis de glicose no sangue sob controle. Contudo, apesar dos avanços, a adesão consistente a essas terapias muitas vezes se depara com obstáculos, como a disponibilidade irregular de medicamentos e questões socioeconômicas. Intervenções cirúrgicas, como a vitrectomia, podem ser consideradas em estágios avançados da RD, buscando restaurar ou melhorar a visão comprometida. Entretanto, a disponibilidade desses procedimentos e a capacidade de atender à demanda representam desafios adicionais. Em conclusão, a gestão da retinopatia diabética (RD) no contexto da saúde pública brasileira revela-se como um desafio complexo, marcado por limitações estruturais, socioeconômicas e de acesso a tratamentos. A abordagem atual, fundamentada em terapias farmacológicas e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas, enfrenta obstáculos significativos, como a irregularidade na disponibilidade de medicamentos e a complexidade na realização de procedimentos cirúrgicos.