Descritores: Endotélio da córnea; Microscopia; Extração da catarata Facoemulsificação; Terapia por ultra-som
INTRODUÇÃOA indicação da melhor técnica para tratamento das cataratas senis, com núcleos duros, permanece em debate (1)(2)(3) . De um lado, a facoemulsificação, com a vantagem de precisar de menor incisão e apresentar uma recuperação mais rápida (4) e a desvantagem de necessitar, para emulsificação dos nú-cleos duros, de maior quantidade de energia ultra-sônica, o que está correlacionado com aumento da lesão ao endotélio corneano (5) . De outra parte, a extração extracapsular, necessitando de incisões maiores tem uma recuperação mais lenta, todavia não utiliza ultra-som e, tecnicamente exige menor manipulação intra-ocular (1) . Nos dois grupos, ocorreu perda endotelial significativa, comparando os valores pré e pós-operatórios, mas não houve diferença entre os tempos pós-operatórios (um, três e seis meses). Não houve diferença estatística da perda endotelial entre os grupos da extração extracapsular da catarata e facoemulsificação, em todos tempos estudados. A média de perda endotelial com seis meses de cirurgia no grupo 1 (EECC) foi de 28,50% e no grupo 2 (FACO), de 34,77%. Não houve diferença significativa nas medidas da paquimetria, polimegatismo e pleomorfismo, entre os dois grupos. Conclusões: As diferenças percentuais da densidade endotelial, polimegatismo, pleomorfismo e paquimetria não foram estatisticamente significantes entre o grupo da extração extracapsular da catarata e da facoemulsificação, em todos tempos estudados.
RESUMO