Introdução- O câncer do trato digestivo superior compreende as neoplasias malignas que envolvem estruturas da boca e orofaringe. No Brasil, segundo dados do INCA estima-se 15.190 novos casos da doença para cada ano do triênio 2020-2022, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres. Objetivos- Revisar a literatura atual sobre os principais assuntos referente ao câncer do trato digestivo alto. Métodos- Revisão de literatura nas bases de dados PubMed, SciELO,EBSCOhost e Lilacs, de artigos publicadosnos últimos cinco anos, sem restrição de idioma.Foram utilizados para consulta osdescritores: “câncer do trato digestivo”, “neoplasia de boca e orofaringe”, “epidemiologia do câncer de boca e orofaringe”, “prevenção do câncer de boca e orofaringe” e “tratamento do câncer de boca e orofaringe”. Foram descartados artigos que não respeitavam os descritores. Resultados- O tipo histológico mais comum é carcinoma de células escamosas, os principais fatores de riscos são o etilismo e o tabagismo. O diagnóstico na maioria das vezes é realizado tardiamente, comprometendo o bom prognóstico da doença. O tratamento pode ser cirúrgico, radioterápico ou quimioterápico; isoladamente ou em combinação. Conclusões- A literatura atual sobre o câncer do trato digestivo superior consiste em enfatizar a importância do diagnóstico precoce da doença. Possui fatores de risco relacionados ao tabagismo, etilismo, exposição excessiva ao sol, estresse, má alimentação, infecção pelo HPV e má higiene bucal. Mas estudos são necessários para que se avance na imunoterapia, para que os tratamentos sejam menos invasivos e eficientes, proporcionando menos complicações.