Rodas De Conversa Sobre a Qualidade De Vida No Trabalho Docente E a Relação Docente Discente Nos Cursos De Graduação E Pós-Graduação Em Saúde

Abstract

O presente trabalho objetivou relatar o resultado de dois encontros do I Fórum de discussão sobre a formação na área de saúde: limites e desafios, no qual foram criados espaços de discussões, utilizando rodas de conversa com a participação 32 docentes dos cursos da saúde de uma instituição pública de ensino superior. Na discussão sobre o primeiro tema, qualidade de vida no trabalho docente, as dificuldades relatadas foram a obrigação e a pressão impostas pelo sistema a fim de cumprir metas de produtividade, excesso de trabalho com ensino, pesquisa, extensão e funções administrativas, jornada sem delimitação clara do tempo, levando ao sofrimento físico e psíquico. Na discussão do segundo tema, relação docente / discente, emergiram aspectos facilitadores e problemas que envolvem a estrutura da universidade, problemas técnicos e dificuldades de relacionamento interpessoal.

A Redução da Idade de Responsabilidade Criminal na Perspectiva de Adolescentes

“…A partir da proposta de escuta dos adolescentes no que concerne à redução da maioridade penal, optou--se inicialmente pela realização de rodas de conversa como meio privilegiado de coleta de dados entre esses indivíduos. A roda de conversa é entendida como uma metodologia de investigação e de intervenção na criação de espaços de diálogos, de expressão, de escuta de si e dos pares que favorece trocas de experiências entre os envolvidos (Paulino, Rodrigues, Christóforo, Rodrigues, & Silva, 2015).…”

Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): um estudo qualitativo sobre experiências vivenciadas por docentes de cursos de graduação em Administração de Instituições de Ensino Superior (IES) privadas de São Paulo

“…As principais estratégias utilizadas pelos professores universitários avaliados para a melhoria da sua QVT foram: relacionamentos saudáveis; espaço para debate e escuta; solidariedade;cooperação; e subjetividade do trabalhador.Dias (2015), ao estudar a QVT de docentes do todos os cursos de Fisioterapia das IES do Município de Goiânia-GO, verificou que a atuação dos docentes avaliados em cargos ou funções (como por exemplo cargos de chefia) que permitam maior autonomia, maior posição social ou maior remuneração, aumentam significativamente os seus níveis de QVT. Nesse estudo, os docentes mais satisfeitos com a remuneração, assim como os mais satisfeitos com suas atividades docentes, foram os que apresentaram os melhores níveis de QVT Paulino et al (2015). discutem a QVT docente de cursos de graduação e pós-graduação da área da saúde em uma IES pública, e a relação docente-discente desses cursos.…”