CONTEXT AND OBJECTIVE: Neonatal sepsis is associated with premature birth and maternal infection. Large-scale studies seek to define markers that identify neonates at risk of developing sepsis. Here, we examine whether the scientific evidence supports systematic use of polymorphism genotyping in cytokine and innate immunity genes, to identify neonates at increased risk of sepsis. DESIGN AND SETTING: Narrative literature review conducted at Fernandes Figueira Institute, Brazil.
METHODS:The literature was searched in PubMed, Embase (Excerpta Medica Database), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) and Cochrane Library. From > 400,000 references, 548 were retrieved based on inclusion/exclusion criteria; 22 were selected for detailed analysis after quality assessment.
RESULTS:The studies retrieved addressed the impact of gene polymorphisms relating to immune mechanisms (most often TNF-a, LT-a, IL-6, IL-1β, IL-1ra, L-selectin, CD14 and MBL) or inflammatory mechanisms (ACE and angiotensin II receptors; secretory PLA2; and hemostatic factors). Despite initial reports suggesting positive associations between specific polymorphisms and increased risk of sepsis, the accumulated evidence has not confirmed that any of them have predictive power to justify systematic genotyping. CONCLUSIONS: Sepsis prediction through systematic genotyping needs to be reevaluated, based on studies that demonstrate the functional impact of gene polymorphisms and epidemiological differences among ethnically distinct populations.
RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO:A sepse neonatal está associada ao parto prematuro e à infecção materna. Estudos em grande escala buscam marcadores que identifiquem neonatos em risco de desenvolver sepse. Examinamos aqui se a evidência científica apoia o uso sistemático de genotipagem dos polimorfismos em genes de citocinas e imunidade inata, para identificar neonatos com risco elevado de sepse.
TIPO DE ESTUDO E LOCAL:Revisão narrativa da literatura, Instituto Fernandes Figueira, Brasil. MÉTODOS: Busca online da literatura foi feita no PubMed, Embase (Excerpta Medica Database), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Cochrane Library. De mais de 400.000 referências, 548 foram recuperadas com base nos critérios de inclusão/exclusão, e 22, selecionadas para análise detalhada após verificação da qualidade. RESULTADOS: Recuperamos estudos de impacto dos polimorfismos em genes relacionados com mecanismos imunes (mais frequentemente, TNF-a, LT-a, IL-6, IL-1β, IL-1ra, L-selectin, CD14, e MBL) ou inflamató-rios (ACE e receptores de angiotensina II; PLA2 secretória; fatores hemostáticos). Contrariando estudos que inicialmente sugeriram associação positiva entre polimorfismos específicos e risco aumentado de sepse, a evidência acumulada não confirmou, para qualquer deles, valor preditivo que justifique genotipagem sistemática para orientar antibioticoterapia. CONCLUSÕES: A...