“…A falta de indução e/ou o excesso sustentado de morte celular (O' REILLY et al, 2009;PATANKAR;BECKER, 2020), levam ao acúmulo de DAMPs, que contribuem na inflamação local, enquanto citocinas liberadas das células mortas estimulam a reposta imune (VÉNÉREAU; CERIOTTI; BIANCHI, 2015; ZINDEL; KUBES, 2020). Diante isso, defeitos nas diferentes etapas da eferocitose, tais como o reconhecimento LEMKE, 2001;COHEN et al, 2002;RODRIGUEZ-MANZANET et al, 2010), ou degradação dos corpos apoptóticos (RAYMOND et al, 2022, AHN et al, 2012, induzem inflamação crônica e eventualmente doenças autoimunes (TONNUS et al, 2022). Diversas evidencias demonstram que, animais com deficiências para os receptores eferocíticos: TIM4, TYRO3, AXL ou MERTK apresentam características comuns de fenótipo autoimune como: hiperativação de células T e B, produção de autoanticorpos e deposição de imunocomplexos nos glomérulos renais (LU; LEMKE, 2001;COHEN et al, 2002;RODRIGUEZ-MANZANET et al, 2010).…”