Ruggiero Boscovich and “the Forces Existing in Nature”

Abstract

Argument According to a long-standing interpretation which traces back to Max Jammer's Concepts of Force (1957), Ruggiero G. Boscovich would have developed a concept of force in the tradition of Leibniz's dynamics. In his variation on the theme, basic properties of matter such as solidity or impenetrability would be derived from an interplay of some "active" force of attraction and repulsion that any primary element of nature ("point of matter" in Boscovich's theory) would possess. In the present paper I discuss many flaws of this interpretation and argue for an alternative point of view, according to which the crucial aspect in the development of Boscovich's natural philosophy is his early definition of forces as "mathematical determinations" to have a certain state of motion. This is consistent with a Newtonian background and has as its epistemological consequence a certain agnosticism about the nature of forces and a "mathematical neutralism" (mathematics as a neutral tool, allowing for a plurality of interpretations).

Seria viável uma terceira via entre Newton e Leibniz: A Filosofia Natural de Boscovich

“…De modo que, se Figura 2: Representação gráfica de Boscovich do momento e da força viva, gerada por "pressões" de ação instantânea. Imagem extraída de [5].…”

“…Em outros termos, a força, como uma função do espaço, é medida pelo quadrado de uma velocidade [5, p. 404]. Ao introduzirmos as massas 5 , e chamando de EF de F (força) e ds = vdt, poderíamos interpretar a força viva à luz da notação matemática contemporânea como:…”

“…Vê-se que a análise matemática de Boscovich contém os elementos necessários para distinguir a força: mv 2 como uma função dependente do espaço e mv como uma função dependente do tempo [24, p. 134]. O jesuíta afirmou que a controvérsia entre leibnizianos e cartesianos não passava de uma "disputa de palavras" em virtude das quantidades fundamentais da mecânica (espaço, tempo e velocidade como uma relação entre o espaço e tempo percorrido) serem interpretadas corretamente em ambos os casos [5], p. 402].…”

Estevão Cabral (1734-1811) contra Newton

“…35 As ideias de seu colega jesuíta foram bastante populares a partir da segunda metade do século XVIII. 36 Priestley, por exemplo, as utilizou extensivamente para defender a concepção corpuscular em seu livro de história da óptica. 37 De acordo com Cabral, os cálculos de Boscovich mostravam que as partículas de luz não teriam força suficiente para carregar a matéria da aurora boreal, provavelmente em uma referência ao texto De Aurora Boreali (1738) desse autor.…”

As “Observações sobre luz e cores” (1756) de Thomas Melvill (1723-1756): tradução comentada

“…Suas ideias foram consideravelmente populares dentre os defensores da concepção corpuscular para a luz no século XVIII. Para mais detalhes, consultarGuzzardi (2017). Essa sugestão é corroborada pela menção explícita a Boscovich no item seguinte.…”