Sala de espera para gestantes: uma estratégia de educação em saúde

Abstract

PALAVRAS-CHAVE:-Educação em Saúde; -Promoção da Saúde;-Enfermagem. RESUMOO objetivo do presente estudo foi descrever as experiências das acadêmicas de enfermagem monitoras do PET-Saúde Enfermagem da Ufal, em 2009/2010 realização de ações de educação em saúde para gestantes em sala de espera. As ações foram realizadas regularmente na Unidade de Saúde, enquanto as gestantes aguardavam atendimento médico e de enfermagem do pré-natal. Vários temas de interesse para a gestante foram abordados, sempre utilizando métodos criativos e participativos de educação em saúde. Com essas ações, as estudantes aprenderam sobre a dura realidade dessas mulheres e sobre o papel da enfermagem na saúde coletiva, efetivando o cuidar através da educação participativa, em que usuários, familiares e profissionais trabalham juntos para proteger, promover e recuperar a saúde. ABSTRACTThe aim of the current study was to describe the experiences of nursing students working as monitors in the Educational Program for Health Work at the UFAL School of Nursing in 2009-2010, conduc-ting health education activities with pregnant women in the prenatal care waiting room. The activities were held regularly at the Health Unit while the women were waiting for medical and nursing prenatal care. Various relevant themes were addressed with creative and participatory health education methods. Through these activities, the students learned about the harsh reality of these women and the role of nursing in public health, implementing more effective care through participatory education, in which users, families, and health professionals work together to protect and promote health.

Participação popular nas ações de educação em saúde: desafios para os profissionais da atenção primária

“…O fato pode decorrer da formação de vínculos entre os alunos e a comunidade e as estratégias participativas como as rodas de conversa e peças teatrais com o uso de fantoches. Em corroboração aos nossos achados, o relato de experiência de Santos et al 29 sobre a realização de ações educativas em sala de espera ressaltou a importância do acolhimento aos usuários, com a escuta das suas necessidades, em um ambiente crítico. Tal iniciativa favoreceu o diálogo entre o saber técnico-científico e o saber popular, tornando as gestantes protagonistas do seu processo saúde/ doença/cuidado.…”

Percepções de gestantes e puérperas acerca da sala de espera em uma unidade básica de saúde integrada à estratégia saúde da família

“…Os valores que norteiam essa política são a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a corresponsabilidade entre eles, os vínculos solidários e a participação coletiva nas práticas de saúde (17) . Dispositivos destinados à educação em saúde se mostram como um ambiente onde acontecem a troca de vivências, experiências e sentimentos entre profissionais da saúde e usuários, além de favorecer a aproximação destes com o serviço, tornando-os protagonistas de seu processo saúde-doença, ao mesmo tempo em que contribui para orientá-los em relação à sua corresponsabilidade (18,19) . Dessa forma, há a necessidade de construir uma nova perspectiva sobre a educação em saúde, por meio de relações dialógicas e da valorização do saber popular.…”

Confrontations for the Implementation and Maintenance of Educational Groups for Pregnant Women in Primary Care

“…6 Entretanto, mesmo sendo uma experiência de vivência importante para a mulher, as atividades educativas coletivas não costumam perdurar longo tempo e com frequência apresentam reduzido número de participantes e baixa adesão. 7,8 Um dos problemas é a incoerência entre as práticas educativas recomendadas por documentos como o Marco de Referência em Educação Alimentar e Nutricional 9 para políticas públicas e a Política de Educação Popular em Saúde 10 e as de caráter prescritivo, que são desenvolvidas in loco, prejudicando o diálogo entre as mulheres, entre mulheres e profissionais de saúde, e o conhecimento de suas reais demandas pelos profissionais. 11 Pode-se citar, ainda, a falta de disponibilidade de horário, em razão da elevada carga de trabalho dos profissionais, espaço físico nas unidades de saúde para as atividades, material educativo e apoio da gestão, dentre outros.…”