“…A viabilização do retorno da pesca artesanal em condições dignas de exercício e remuneração é necessária, pois esta atividade foi extremamente prejudicada pelos imensos perímetros das instalações offshore do Complexo de P&G e do Porto do Açu, onde a pesca não pode ser realizada, bem como pelos dutos, os quais danificam embarcações e são fonte de riscos para a atividade. Há de se recuperar as praias e áreas urbanas, tomadas pelo avanço do mar cujas correntes foram barradas pelos quebra-mares e terminais; e as areias do fundo do mar, retiradas para abrir os canais de navegação e jogadas em terra firme, contrariamente às determinações do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), contaminando, com isso, o lençol freático e inviabilizando a agricultura, a pecuária e o consumo humano das águas de poços numa vasta área de uso produtivo (Vilani;Pedlowski, 2021). 115 As duas mesorregiões são atravessadas por mais de uma BR e várias rodovias estaduais ligadas à capital e ao restante do País.…”