Saúde mental brasileira - experiências, avanços e desafios

Abstract

Objetivo: Conhecer os avanços descritos na literatura referente aos avanços no campo da saúde mental brasileira. Materiais e Métodos: A temática foi abordada por meio de revisão integrativa da literatura. Realizou-se um levantamento nas bases de dados BDENF, LILACS e SciELO. Os seguintes descritores foram utilizados combinados de dois a dois: saúde mental, enfermagem e desinstitucionalização. Fizeram parte do estudo artigos científicos em português que disponibilizassem o resumo nas respectivas bases de dados e com corte temporal nos últimos 21 anos. Resultados e Discussão: Após a análise dos dados identificaram-se quatro categorias: Saúde mental historicamente construída, Avanços na saúde mental brasileira, Saúde mental e atenção primária à saúde. Considerações Finais: A busca de apoio na atenção primária, bem como os Centros de Atenção Psicossocial, os Centro de Convivência, grupo de produção, moradias, retaguarda (noturna/feriados/finais de semana) representam conjuntamente avanços no campo da saúde mental brasileira, repercutindo diretamente no cuidado dos profissionais de saúde.

Grupo terapêutico como ferramenta promotora do processo motivacional no tratamento do uso abusivo de substâncias: um relato de experiência

“…Esta etapa condiz com o conceito de clínica ampliada, que pressupõe que o profissional de saúde não atue somente combatendo as doenças, mas desenvolva a capacidade para ajudar as pessoas na auto-compreensão integral, que leve à transformação, de forma que a doença, mesmo sendo um limite, não seja um empecilho para se viver novas experiências e sim, se transforme em uma ferramenta com potencial para superação do distanciamento terapêutico entre paciente, família e equipe de saúde, contribuindo para uma melhor integração destes e sendo eficaz na resolutividade de problemas (Magalhães et al, 2022, Carvalho Neto et al, 2020.…”

“…Conforme evidenciado por Magalhães, et al (2022), uma atenção integral só será possível através da troca de saberes e profundas alterações nas estruturas de poderes estabelecidos pelos serviços de saúde. Dessa forma, faz-se necessário instituir um trabalho interdisciplinar, fazendo uso de uma rede de cuidados, permitindo uma articulação entre as ações (Magalhães et al, 2022).…”

“…Conforme evidenciado por Magalhães, et al (2022), uma atenção integral só será possível através da troca de saberes e profundas alterações nas estruturas de poderes estabelecidos pelos serviços de saúde. Dessa forma, faz-se necessário instituir um trabalho interdisciplinar, fazendo uso de uma rede de cuidados, permitindo uma articulação entre as ações (Magalhães et al, 2022). Nesse sentido, reforça-se a importância da construção e desenvolvimento desse grupo pelo trabalho de uma equipe multiprofissional e, principalmente de uma equipe que conheça adequadamente seu território e rede, sendo capaz de auxiliar cada participante na construção de seu repertório.…”

Arte como agente de sensibilização na luta antimanicomial: vivências de estudantes de enfermagem

“…Essa atividade teve o propósito de estimular e ampliar a visão empática dos acadêmicos, uma vez que o filme aborda de maneira explícita o tratamento que os usuários recebiam nos hospitais psiquiátricos. A partir da exibição do filme, foi possível estimular aos acadêmicos a reflexão sobre a importância do conhecimento sobre a história da psiquiatria, com o intuito de sensibilizar e desmistificar os acontecimentos, a fim de que os acadêmicos desenvolvam senso crítico para solucionar problemas ainda relacionado com a integração das diretrizes da reforma psiquiátrica visto que os progressos alcançados são significativos, porém com debilidade e vários desafios (Magalhães, et al 2022). Proporcionando aos mesmos a capacidade intelectual de identificação das fragilidades que ainda existem no sistema.…”

“…É importante a participação da comunidade externa em movimentos como esses, que promove conhecimento, sensibilização, e autonomia, deixando os capacitados para participações nas organizações de políticas públicas, por meio da criação de pensamentos e métodos críticos, participativos e integradores de saúde. sendo de suma importância para os usuários e /ou profissionais da rede de atenção psicossocial, fortalecendo a Luta Antimanicomial (Magalhães, et al 2022).…”