casos positivos apresentaram alta carga parasitária (média de 7,9% ± 2,1%). De todos os casos positivos, 42.779 foram tratados (média de 68,7% ± 9,5%). O percentual de casos com alta carga parasitária apresentou tendência crescente estatisticamente significante (5,7% ao ano). Apresentaram tendência decrescente estatisticamente significante a adesão de municípios ao PCE (4,0% por ano) e o número de exames realizados (9,6% por ano). Em relação à distribuição espacial da esquistossomose, em 2011, ano de maior adesão de municípios ao PCE, cinco, 30 e 10 municípios foram, respectivamente, considerados de alta, média e baixa endemicidade. Em 2017, Siriri foi considerado como de alta endemicidade, 20 municípios foram de média endemicidade e cinco de baixa endemicidade. CONCLUSÃO: As ações do PCE diminuíram em Sergipe, o que somado à aparente subnotificação e ao aumento de casos com alta carga parasitária, compromete os ganhos obtidos no controle da doença.