“…Os sistemas de escores são um meio de quantificar esses distúrbios, avaliando a condição clínica do paciente na admissão ou durante a internação. Eles foram desenvolvidos em resposta a uma crescente ênfase na avaliação e monitorização dos serviços de saúde(Guning et al, 1999;Shann, 2002).A Escala de Coma de Glasgow (ECG), desenvolvida em 1974 e adaptada para crianças em 1989, foi um dos primeiros sistemas de escore utilizados em terapia intensiva e ainda é utilizado nos dias atuais, sendo parte do sistema de pontuação de alguns escores prognósticos de mortalidade(Waters et al, 1990).Os principais objetivos da internação na UTIP são: prevenir o aumento da mortalidade, através dos cuidados intensivos prestados ou realizar uma monitorização intensiva nos pacientes considerados de risco para óbito.Sendo assim, torna-se necessário avaliar o risco de óbito dos mesmos. Os sistemas de escore são importantes na prática clínica uma vez que a acurácia do médico em estimar esse risco é insuficiente e subjetiva, tornando o uso de tais indicadores uma forma mais objetiva de quantificar a gravidade da doença dos pacientes(Taori et al, 2010).Além disso, podem ser usados para definir critérios de inclusão e exclusão em protocolos de estudo e estratificar os pacientes de ensaios clínicos de acordo com o risco(Marcin et al, 2000).…”