Scorpion Venom and the Inflammatory Response

Abstract

Scorpion venoms consist of a complex of several toxins that exhibit a wide range of biological properties and actions, as well as chemical compositions, toxicity, and pharmacokinetic and pharmacodynamic characteristics. These venoms are associated with high morbility and mortality, especially among children. Victims of envenoming by a scorpion suffer a variety of pathologies, involving mainly both sympathetic and parasympathetic stimulation as well as central manifestations such as irritability, hyperthermia, vomiting, profuse salivation, tremor, and convulsion. The clinical signs and symptoms observed in humans and experimental animals are related with an excessive systemic host inflammatory response to stings and stings, respectively. Although the pathophysiology of envenomation is complex and not yet fully understood, venom and immune responses are known to trigger the release of inflammatory mediators that are largely mediated by cytokines. In models of severe systemic inflammation produced by injection of high doses of venom or venoms products, the increase in production of proinflammatory cytokines significantly contributes to immunological imbalance, multiple organ dysfunction and death. The cytokines initiate a cascade of events that lead to illness behaviors such as fever, anorexia, and also physiological events in the host such as activation of vasodilatation, hypotension, and increased of vessel permeability.

Transient ischemic attack after Mesobuthus gibbosus envenomation

“…First of all, scorpion toxins and other venom components induce inflammation because of neutrophil infiltration occurs in different tissue, causing vasculitis, arteritis, fibrin deposition, and intravascular thrombosis [5]. Although serum catecholamine levels were not measured in our case, second possible mechanism of TIA combined with significant hypertension and tachycardia was postulated from the catecholamine-induced vasospasm that may play a role in arterial occlusion [4].…”

A peçonha do escorpião Tityus serrulatus é reconhecida por receptores de reconhecimento padrão e induz ativação celular e inflamação

“…9). Em conjunto, estes resultados corroboram com os dados da literatura que indicam que o aumento de proteína total, juntamente com a leucocitose na cavidade peritoneal, é uma característica da resposta inflamatória local (PETRICEVICH, 2010;.…”

“…Após a injeção da peçonha, uma variedade de citocinas é liberada e o resultado da resposta inflamatória é ditada por certo número de fatores que incluem a duração do estímulo e o balanço entre as respostas pró e anti-inflamatórias (PETRICEVICH, 2010). Aqui, observa-se que Ts2 pode induzir o recrutamento de neutrófilos para o local de interesse (Fig.…”

“…Estas células juntamente com as células residentes caracterizam a resposta inflamatória, liberando mediadores inflamatórios, como citocinas, LTB 4 e PGE 2 , e aumentando a quantidade de proteínas totais. Dados da literatura demonstram que estas células liberam citocinas anti-inflamatórias, tais como IL-10 e IL-4, para restabelecer a homeostasia (ZHANG et al, 2009;PETRICEVICH, 2010;. No entanto, a liberação de grandes quantidades de mediadores inflamatórios supera os mediadores anti-inflamatórios.…”

“…Assim, a produção de citocinas pró e anti-inflamatórias é rigorosamente controlada por um mecanismo de "feedback" complexo (VAN DISSEL et al, 1998;TANIGUCHI et al, 1999). O desequilíbrio na produção de citocinas pró e anti-inflamatórias contribui para ocorrência do choque, falência múltipla de órgãos e morte (PETRICEVICH, 2004;PETRICEVICH, 2006;PETRICEVICH, 2010 (MEDEIROS et al, 2004;SECATTO et al, 2012;PEREIRA et al, 2013;SECATTO et al, 2014) e tuberculose (PERES et al, 2007). A PGE 2 está envolvida na resposta inflamatória (FRUSCELLA et al, 2001) BOWIE, 2007;SORGI et al, 2009;LIU et al, 2011;YANG et al, 2013 Isto conduz à ativação de fase tardia de NF-kB e do fator de transcrição regulador de interferon 3 (IRF3), bem como a ativação de MAPK e da via fosfatidilinositol 3-quinase (PI3K) (DAUPHINEE & KARSAN, 2006).…”