RESUMOA floresta Amazônica apresenta espécies de elevado potencial para exploração sustentável de madeira, entretanto, para que sejam exploradas, há a necessidade de informações para estimativas precisas de seu volume de madeira. Assim, com a hipótese de que volumes estimados por diferentes métodos e os obtidos pela cubagem rigorosa são estatisticamente iguais entre si, este trabalho teve por objetivo comparar estimativas volumétricas obtidas através do fator de forma, modelos volumétricos e modelo de afilamento para cinco espécies comerciais da floresta amazônica. Foram cubadas 449 árvores pelo método de Smalian para desenvolvimento do fator de forma e ajuste das equações volumétricas e de afilamento. Foi utilizado o delineamento blocos ao acaso, onde cada espécie foi considerada como um bloco e cada método de obtenção volumétrica compôs um tratamento. Foi aplicada a análise de variância para verificar a existência de diferença significativa entre os tratamentos e entre os blocos, seguida do teste de Tukey para o nível crítico ≤ 0,05. Entre os modelos ajustados, o de Schumacher-Hall foi o que apresentou maior precisão para estimar o volume. O fator de forma médio estimado é 0,73. Não houve diferenças estatísticas na estimativa do volume utilizando os diferentes métodos, contudo, recomenda-se utilizar o modelo de simples entrada, pois a altura para espécies amazônicas é de difícil obtenção, fazendo deste método o mais prático. PALAVRAS-CHAVE: Fator de forma, Floresta tropical, Volumetria.
ABSTRACTThe Amazon rainforest presents species with high potential for sustainable exploitation of timber, however, in order to be exploited, there is a need for information to accurately estimate its volume of wood. Thus, with the hypothesis that volumes estimated by different methods and the real cubic volume are statistically the same, this study aimed to compare volumetric estimates obtained through form factor, volume models and taper function for five commercial species of Amazon rainforest. We scaled 448 trees by Smalian method to develop the form factor and adjust the volume and taper equations. We used the randomized block experimental design, where each species was considered as a block and each method of volume elaboration as a treatment. We applied an analysis of variance to verify the existence of a significant difference between the treatments and between the blocks, followed by the Tukey test for the critical level ≤ 0,05. Among the adjusted models, Schumacher-Hall was the one that presented greater precision to estimate the volume. The estimated mean form factor is 0.73. There were non-statistical differences in the volume estimation using the different methods, however, it is recommended to use the single-entry model, since the height for Amazonian species is difficult to obtain, making this method the most practical.