Historicamente, a IP tem sido marcada pelos modelos voltados ao padrão m edico, em que os profissionais são considerados os experts e exercem dom nio sobre as informac ßões, decisões e recursos para as crianc ßas com necessidades educativas especiais. No entanto, no Brasil, observa-se grande diferenc ßa em estudos e pr aticas sobre a tem atica da Intervenc ßão Precoce, que quando ocorre, e focada no modelo baseado nas deficiências. Conscientes de que, o fundamental e conseguir identificar, aplicar e avaliar os elementos chave para a IP centrada na fam lia, bem como a partir do testemunho de profissionais de uma equipa de um servic ßo de IP e as fam lias atendidas, temos como objetivo perceber at e que ponto estes valorizam e utilizam as pr aticas centradas na fam lia, e como se situam nas diferentes etapas do modelo de desenvolvimento sist emico de IP Guralnick (2005b).Historically, IP has been marked by models aimed at medical standard, where professionals are considered experts and exert dominance over information, decisions and resources for children with special educational needs. However, in Brazil, there is big difference in study and practice on the theme of early intervention, that when it occurs, is focused model based on disability. Aware that the key is to identify, implement and evaluate key elements of the IP family-centered as well as from the testimony of professionals in a team of an IP service and families served, we aim to realize until point value and use these practices centered on the family, and how are located in the different stages of systems development model of IP Guralnick (2005b).Introduc ßão Os primeiros meses de vida são cruciais para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e emocional da crianc ßa (Gifford-Smitha and Brownell, 2003). Esta circunstância salienta a importância de avaliar e intervir, o mais precocemente poss ıvel (Guralnick, Hammond, Connor, et al., 2006), com crianc ßas que manifestam alterac ßões nas estruturas ou func ßões do corpo, tendo em conta o seu normal desenvolvimento (Decreto-lei n°281/2009). No Brasil, alguns desafios têm sido colocados para a incorporac ßão do conhecimento cient ıfico sobre o desenvolvimento infantil nas pol ıticas p ublicas voltadas a essa populac ßão. Entre eles, podem ser citados a integrac ßão local das ac ßões, programas e pol ıticas; o trabalho em intersetorialidade; a garantia de informac ßão e o atendimento e monitoramento as fam ılias em casa e na comunidade por agentes (Barros, 2012).A Intervenc ßão Precoce (IP) caracterizou-se por avanc ßos not aveis no seu dom ınio, em resultado de um conjunto de influências pr aticas, concetuais e te oricas, constituindo uma tem atica contemporânea da Educac ßão Especial (EE) (Pereira, 2009;Shonkoff and Meisels, 2000), atenc ßão de muitos investigadores e outros profissionais que, direta ou indiretamente, trabalham nesta area (Brambring, Rauh and Beelman, 1996;Guralnick, 1997;Shonkoff and Meisels, 2000). Tais desafios se aplicam a todo oâmbito de ac ßões voltadas ao desenvolvimento infantil, e...