“…A UE tende a ser vista como um ator de segurança por excelência, com uma gama cada vez maior de atividades associadas à segurança espacial que exigem novos e intensificados níveis de cooperação regional (Peoples 2011, 206). Na verdade, inúmeras têm sido as críticas que apontam tanto para a securitização do espaço pela UE, como para a militarização do programa espacial europeu no geral, implicando até a ESA (Athanasopoulos, 2016;Klimburg-Witjes, 2021;Oikonomou, 2020;Ryan, 2020;Sheehan, 2009). No entanto, é necessário contrabalançar essas críticas com o facto de o campo da segurança europeia não seguir mais do que tendências que são comuns à segurança internacional, seja ao nível conceptual, da identificação de ameaças, ao nível da área espacial ou cibernética.…”