Seleção dos objetivos fundamentais de uma rede de cooperação empresarial

Abstract

Resumo A abertura dos mercados criou uma nova ordem econômica, baseada fundamentalmente na estruturação de novas formas de organização da produção, com ênfase na competitividade e na inovação tecnológica. Novas formas de organização industrial são rapidamente incorporadas à cultura das empresas IntroduçãoA abertura dos mercados criou uma nova ordem econô-mica, baseada fundamentalmente na estruturação de novas formas de organização da produção, com ênfase na competitividade e na inovação tecnológica. Novas formas de organização industrial são rapidamente incorporadas à cultura das empresas, como resposta aos novos desafios de mercado.Uma das formas de organização que merece destaque é a Rede de Cooperação Empresarial -RCE, um agrupamento de empresas que buscam objetivos comuns, geralmente localizados na esfera da lucratividade, ou seja, a busca da sobrevivência. Este tipo de organização empresarial tem apresentado experiências de sucesso no Brasil.O sucesso competitivo de RCE's em diversos países, como é o caso das redes de pequenas e médias empresas nos distritos industriais italianos, as redes keiretsu no Japão ou as empresas de Neste trabalho, pretende-se analisar a formação de uma RCE do setor eletroeletrônico, estudando sua configuração segundo os modelos de Storper e Harrison (1991) e Belussi e Arcangeli (1998). Destaca-se, neste artigo, o processo de estabelecimento dos objetivos fundamentais da RCE pelos empresários, cuja estrutura de prioridades utilizou o AHP (Analytic Hierarchy Process), como ferramenta de apoio à decisão (Saaty, 1991). Redes de CooperaçãoA formação de redes de cooperação tem impactos na produtividade e escala, na inovação das empresas envolvidas, além de permitir, em alguns casos, a formação de novos negócios (Porter, 1998). Nesse sentido, as empresas que se unem em redes conseguem apropriar-se destes ganhos, obtendo vantagens competitivas. Este autor argumenta que o sucesso de uma RCE está no equilíbrio entre competição e cooperação. Vários autores têm utilizado o termo co-opetição (co-opetition) para

The factors that affect the formation and development of formal networks of micro and small enterprises

“…Furthermore, table 1 is the basis for the elaboration of questions related to the categories of analysis 1 and 3. This content was based on the works of Knorringa and Meyer-Stamer (1998), Oliver (1990), Castells (1999), Peci (1999), Balestrin and Vargas (2002), Lagemann (2004), Tálamo and Carvalho (2004), Guerrini (2005), Balestrin et al (2005), Todeva and Knoke (2005), Pacagnan (2006), Tigre (2006), Provan and Kenis (2007), Rodrigues et al (2009), Thorgen et al (2009), Olsen et al (2012) and Mazzarol et al (2013).…”

Uma investigação sobre o ator consumidor na rede de pirataria e uma proposta de alternativa de estratégia de combate

“…Alguns autores afirmam que a causalidade da rede de negócios cria a rede social (GRANOVETTER, 1985), já outros entendem que a existência de uma rede social possibilita o nascimento e crescimento das redes de negócios (CASTELLS, 1999). Quando o fenômeno analisado abrange serviços nos quais o governo tem maior participação, tais como bancários, de saúde, turismo e educação, os artigos utilizam tanto o conceito de uma rede social preexistente, como comunidades de bairros e outras associações, quanto o conceito de formação estratégica da rede (RUDBERG;OLHAGER, 2003;BALESTRIN;VARGAS, 2004;TÁLAMO;CARVALHO, 2004), incluindo os conceitos de supply chain (STEVENS, 1989). A rede social, nesses casos, é colocada como um pano de fundo que dá sentido e orientação para as relações comerciais.…”

Contributions of Operations Management to the Competitiveness of the Brazilian Electronics Sector

“…Based on a search of the most prestigious databases for Brazilian scientific papers that cite only the electronics sector, there is little information on how the sector conducts its internal and external operations (Fensterseifer, Bastos 1989;Belle 1991;Slongo 1996;Martins 2001;Talamo, Carvalho 2004;Mafra, Grisci 2004;Jansen et al 2005;Araujo, Oliveira 2006;Hauser et al 2007;Vianna et al 2007;Balbinot, Marques 2009). However, a search for articles in international databases reveals a more intense and detailed discussion about the electronics sectors in several countries.…”