Self-concept, self-esteem and academic achievement: strategies for maintaining self-esteem in students experiencing academic failure

Abstract

Previous research into the relationship between self-esteem and academic achievement shows that despite differences in academic self-evaluation, students' global self-representations do not differ as a result of their grades at school. In this study, we will analyse the strategies that underachievers used to maintain their self-esteem at an acceptable level. The participants were 955 adolescents in the 7th, 9th and 11th grades at four secondary schools in Lisbon. Three hundred fifty-two of these students had retaken a year at least once in their school careers, whilst 603 had never done so. We collected the data using both a self-concept scale and a scale for evaluating attitudes towards school. Results show that self-esteem is maintained through positive self-representations in non-academic facets of self-concept and/or by devaluing school-related competences. They also show that younger students are less likely to maintain self-esteem by devaluing the school experience.Résumé Les travaux de recherche sur la relation entre l'estime de soi et les résultats scolaires montrent que les élèves ayant réussite scolaire ne présentent pas des autoreprésentations globales plus positives que les élèves en situation d'échec, malgré le fait que leurs autoreprésentations académiques soient différentes. Dans cette étude nous avons analysé les stratégies que les élèves en situation d'échec scolaire utilisent pour maintenir l'estime de soi dans des niveaux acceptables. Dans cette recherche ont participé 955 adolescents du 7ème, 9ème et 11ème années de scolarité, de quatre écoles d'enseignement secondaire de Lisbonne. De ceux ci, 352 ont redoublé au moins une fois dans leur passée scolaire, tandis que 603 n'ont jamais redoublé. Pour recueillir les données nous avons utilisé une échèle pour évaluer le concept de soi et une autre pour évaluer les attitudes par rapport à l'école. Les résultats montrent que les élèves maintiennent leur estime de soi à travers des autoreprésentations positives dans Eur J Psychol Educ (2010) 25:157-175 DOI 10.1007 des domaines non-académiques du concept de soi et/ou à travers la dévalorisation des compétences associés à l'école. Les résultats mettent, aussi, en évidence que chez les élèves plus jeunes l'estime de soi n'est pas maintenue à travers des stratégies qui font appel à une dévalorisation de l'expérience scolaire.

A organização do autoconceito: análise da estrutura hierárquica em adolescentes

“…Por seu turno, a associação entre a dimensão comportamento e o Autoconceito Social apresenta valores mais elevados para os alunos com insucesso. Estes resultados poderão estar relacionados com as estratégias de protecção da auto-estima mobilizadas pelos adolescentes perante cenários de insucesso académico, as quais passariam por um desinvestimento na área académica e um investimento em áreas potencialmente mais gratificantes (Peixoto, 2003;Peixoto & Almeida, 2010). Assim, face ao insucesso na escola os adolescentes tornariam o julgamento de adequação do seu comportamento menos dependente do julgamento institucional, associando-o antes à aceitação pelos pares.…”

Validação da Escala de Autoconceito e Autoestima para Pré-adolescentes (EAAPA) e Análise da Estrutura Organizativa do Autoconceito

“…A Escala de Autoconceito e Autoestima para Pré-adolescentes (EAAPA) foi construída a partir da Escala de Autoconceito e Autoestima para Adolescentes (Peixoto, 2003;Peixoto & Almeida, 1999) a qual, por sua vez teve como ponto de partida a adaptação portuguesa do Self-Perception Profile for Adolescents (Peixoto, Alves-Martins, Mata, & Monteiro, 1996 por Harter, 1985), a adição de duas novas dimensões (Competência a Língua Materna e Competência a Matemática) e a estrutura proposta, uma vez que a nova escala pressupunha uma organização hierárquica do autoconceito (Peixoto, 2003;Peixoto & Almeida, 2011). A presente escala radica nos mesmos pressupostos da escala para os adolescentes, diferindo desta pela exclusão de duas dimensões que parecem fazer menos sentido nesta fase do desenvolvimento: Atração Romântica e Amizades Íntimas.…”

“…Um autoconceito positivo associa-se a variáveis como bem-estar psicológico, motivação, rendimento académico e escolhas vocacionais (Barros, 2012;Gómez-Maqueo, Eguiarte, & Patiño, 2007;Peixoto, 2011;Peixoto & Almeida, 2010;Peixoto & Carvalho, 2009). Neste sentido, a promoção do autoconceito torna-se essencial para o bem-estar e sucesso académico dos sujeitos, sendo de igual forma importante a existência de instrumentos válidos que o permitam caracterizar.…”

“…Os seus resultados corroboram a ideia de que o autoconceito é um constructo multifacetado, tornando-se as suas facetas mais Revista Iberoamericana de Diagnóstico y Evaluación -e Avaliação Psicológica. RIDEP · Nº43 · Vol.1 · 71-87 · 2017 diferenciadas à medida que os sujeitos avançam na escolaridade (Molina et al, 2011;Peixoto & Almeida, 2011).…”

Atribuição de causalidade ao desempenho acadêmico e autoestima de estudantes de Ciências Contábeis

“…A baixa autoestima caracteriza-se pelo sentimento de incompetência, de inadequação à vida e de incapacidade de superação de desafios; a alta autoestima expressa um sentimento de confiança e competência: e a média autoestima flutua entre o sentimento de adequação ou inadequação, manifestando essa inconsistência no comportamento (Rosenberg, 1979(Rosenberg, , 1989 (Peixoto & Almeida, 2010). Além disso, a autoestima tem sido considerada como um resultado importante em tarefas de aprendizagem por causa de sua estreita relação com o bem estar psicológico (Neff, 2011).…”