Self-report of pain intensity: correlation between children, parents, and nurses

Abstract

]. Contribuição no artigo: pesquisa bibliográfica, colheita de dados, análise e discussão dos resultados, e redação do manuscrito. Recebido para publicação em: 17.01.18 Aceite para publicação em: 28.03.18 ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO (ORIGINAL) RESEARCH PAPER (ORIGINAL) Resumo Enquadramento: Em pediatria são frequentes as situações clínicas em que existe impossibilidade de autoavaliação da dor e incerteza quanto à correlação existente entre a avaliação feita por pais e enfermeiros e o autorrelato da criança. Objetivo: Avaliar o grau de correlação da avaliação da intensidade da dor entre crianças, pais e enfermeiros. Metodologia: Estudo descritivo correlacional, transversal, realizado em duas unidades de saúde com a participação de 64 crianças (5-17 anos), seus pais e enfermeiros cuidadores. Na avaliação da intensidade da dor foram utilizadas a Escala Visual Analógica e a escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC). Resultados: Quando pais e enfermeiros avaliaram a dor com a escala FLACC, a correlação com o autorrelato revelou-se moderada entre crianças e pais (r s = 0,51; p < 0,01) e entre crianças e enfermeiros (r s = 0,55; p < 0,01). Conclusão: A autoavaliação da intensidade da dor das crianças apresenta moderadas correlações com a avaliação feita por pais e enfermeiros.

Pain Evaluation in the Paediatric Emergency Department: Differences in Ratings by Patients, Parents and Nurses

“…Only a few studies have directly compared pain assessment scores between children, their guardians and medical professionals [ 14 , 15 , 16 , 17 , 18 ]. However, the current results are in agreement with previous studies indicating that the pain intensity experienced by children is higher than that reported by parents and nurses [ 15 , 16 ].…”

“…This may result from greater experience with one’s own family member, including his/her typical sensory or emotional states, even though they are not always able to differentiate pain from these states [ 14 ]. Another study has also shown that there are no significant differences between parent and child pain scores, and that a nurse’s score is significantly lower than both groups [ 17 ]. Similarly, Hla et al have reported that, in communicative children following out-patient elective surgery, pain scores reported by the patients and their parents do not significantly differ.…”

“…While the reasons for the differences in pain evaluation across the participant groups are unknown, they may relate to several factors. First, children are more prone to painful experiences, but they become even more vulnerable when they find themselves unable to orally express their pain [ 17 ]. In addition, professionals in paediatric EDs are used to taking care of children who suffer, as these departments are usually crowded with sick children.…”

Elaboração de fluxograma assistencial para avaliação de dor em crianças e adolescentes

“…Um estudo desenvolvido com a participação de enfermeiros e pais, traz um comparativo de utilização da escala FLACC, uma vez que estes participantes conseguiriam realizar a avaliação, levandose em conta que o processo é baseado em comportamentos apresentados pelos pacientes, contudo o resultado da pesquisa mostrou que a escala foi melhor aceita e bem utilizada por parte da equipe de enfermagem, uma vez que estes são detentores de competências na área de avaliação (18) . Diante deste fato esta escala poderá ser aplicada pela equipe de enfermagem durante a internação hospitalar, utilizando-se do instrumento antes de qualquer procedimento doloroso e após intervenção não farmacológica e farmacológica.…”

“…Estudo realizado após a aplicação de anestésico tópico em 1.070 crianças antes de punção venosa pelos enfermeiros evidenciou diminuição da dor. Neste mesmo estudo observou-se que a partir de um ensaio clínico randomizado controlado com 80 crianças verificou-se estatisticamente a redução da dor após aplicada a EVA, demonstrando desta forma maior satisfação e adequação do processo doloroso por parte da criança (18) .…”