Sentido, Referência e Computação

Abstract

Neste artigo, eu revisito a teoria do sentido e referência de Frege no cenário construtivo das explicações de significado da teoria dos tipos, estendendo e aprimorando a análise em termos de programa-valor da teoria de sentido e referência proposta por Martin-Löf, baseada em trabalhos anteriores de Dummett. Eu proponho um critério de identidade computacional para senti-dos e defendo que ele valida o que considero a interpretação mais plausível do princípio de equipolência de Frege, tanto para sentenças quanto para ter-mos singulares. Antes de fazer isso, examino a implementação de Frege de sua teoria dos sentidos e referência no quadro lógico de Grundgesetze, sua doutrina dos valores da verdade, e sua interpretação de igualdade de sentido como equipolência de afirmações.

Frege’s Theory of Types

“…Even Roman letters indicating functions are allowed in the object language [22, § §2. [1][2][3][4][5][6]. The problem is that Roman markers are not accepted as names in Grundgesetze, and, as a result, do not correspond exactly to the terms of a modern formal system.…”

“…It is often claimed that the theory of function levels introduced by Frege [8] in his two-volume magnum opus Grundgesetze der Arithmetik anticipates the hierarchy of types that underlies the simple theory of types developed by Church [3]. 1 The claim is roughly that a ground type of objects and a type of functions is present in the ideography. I believe the anticipation is articulated more clearly in the words of Martin-Löf:…”