Considering the zoonotic potential of tick-borne disease (TBD) agents and the fact that dogs may act as sentinels for human infection, the aim of the present study was to determine the seroprevalence of TBD agents and risk factors for exposure in two different canine populations from Parana State, Southern Brazil. A total of 138 dog serum samples from urban (UA) (n=68) and rural (RA) (n=70) areas were tested with commercial ELISA rapid test for Anaplasma phagocytophilum, Ehrlichia canis and Borrelia burgdorferi antibodies and indirect immunofluorescence assay (IFAT) for Babesia vogeli. An overall of 92/138 (66.7%) dogs, being 62/68 (91.2%) from UA and 30/70 (42.9%) from RA, were seropositive for at least one TBD agent. From the total number of dogs, sixty-two were positive for E. canis (44.9%), 19 (13.8%) for A. phagocytophilum, and 64 (46.4%) for B. vogeli. Anti-B. burgdorferi antibodies were not detected. Dogs from UA showed a higher percentage of tick infestation (p = 0.0135) and were highly associated with seropositivity to E. canis (p = 0.000005), A. phagocytophilum (p = 0.0001), and B. vogeli (p = 0.0012). In summary, the findings indicate that dogs from urban areas present higher potential risk exposure to TBD pathogens than those from rural areas.Keywords: Ehrlichia canis, Babesia vogeli, Anaplasma phagocytophilum, Borrelia burgdorferi, serology, Parana.
ResumoConsiderando o potencial zoonótico das doenças transmitidas por carrapatos (DTCs) e que os cães podem atuar como sentinelas para infecções em humanos, os objetivos deste estudo foram determinar a soroprevalência de agentes das DTCs e fatores de risco para a exposição em duas diferentes populações caninas do Estado do Paraná, região Sul do Brasil. Um total de 138 amostras de soro de cães de área urbana (AU) (n = 68) e rural (AR) (n = 70) foram testadas utilizando um teste de ELISA comercial rápido para detecção de anticorpos contra Anaplasma phagocytophilum, Ehrlichia canis e Borrelia burgdorferi e imunofluorescência indireta (IFI) para Babesia vogeli. Um total de 92/138 (66,7%) cães, sendo 62/68 (91,2%) da AU e 30/70 (42,9%) da AR, foram soropositivos para pelo menos um agente. Do número total de amostras, sessenta e duas (44,9%) foram positivas para E. canis, 19 (13,8%) para A. phagocytophilum e 64 (46,4%) para B. canis vogeli. Anticorpos anti-B. burgdorferi não foram detectados. Os cães da AU apresentaram o maior percentual de infestação por carrapatos (p = 0,0135) e foram altamente associados com a positividade para E. canis (p = 0,000005), A. phagocytophilum (p = 0,0001) e B. vogeli (p = 0,0012). Em resumo, nossos achados indicam que cães de áreas urbanas têm um maior risco potencial de exposição a agentes patogênicos das DTCs comparados aos das áreas rurais.