Seroprevalence of varicella-zoster virus antibody in Thailand

Migasena, S; Simasathien, Sriluck; Desakorn, Varunee; Phonrat, Benjaluck; Suntharasamai, Pravan; Pitisuttitham, Punnee; Aree, Chanchai; Naksrisook, Supa; Supeeranun, Ladawan; Samakoses, Rudiwilai; Meurice, François

doi:10.1016/s1201-9712(97)90007-2

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“…Esses dados não foram distorcidos por idade e sexo. Esses resultados não eram esperados se considerarmos os relatos sugerindo que a combinação da temperatura ambiental com a umidade pode inativar o vírus e reduzir sua transmissão nos trópicos 7,10,23,24 . Se a temperatura é responsável por uma diminuição na transmissão da varicela deveríamos esperar uma maior ocorrência de casos da doença em épocas de menor temperatura nos países tropicais.…”

Section: Discussionunclassified

“…Assim, a associação com temperatura e umidade pode ser confundida por fatores sociais sazonais tais como o período escolar, já que a transmissão da varicela em ambientes fechados como escolas é semelhante a do sarampo, enquanto que a transmissão de varicela de forma mais ampla para a comunidade é bem menor do que a transmissão do sarampo. Alguns estudos têm associado a varicela à situação socioeconômica, enquanto outros não 10,27 . Em 3 dos 4 centros deste estudo, crianças jovens, pertencentes a famílias de nível socioeconômico médio ou alto tiveram uma soroprevalência de anti-VZV significativamente menor do que crianças da mesma idade e nível socioeconômico mais baixo e, portanto, uma exposição menor ao VZV.…”

Section: Discussionunclassified

“…Devido ao elevado valor preditivo de uma história positiva para varicela, observado não somente neste estudo, mas também em outros relatos 10,11 , somente deveria oferecer-se a vacinação para aqueles adultos e adolescentes com uma história negativa. Realizar testes sorológicos em indivíduos sem uma história médica de varicela, para determinar a sua susceptibilidade, provavelmente não seria custo-efetivo 20 .…”

Section: Discussionunclassified

“…Neste estudo soroepidemiológico, a prevalên-cia de anti-VZV foi significativamente maior em mulheres do que em homens, o que contrasta com os relatos da literatura 10,12 . Isso talvez possa ser explicado por comportamentos sociais diferentes, com as mulheres assumindo mais freqüentemente os cuidados de crianças doentes.…”

Section: Discussionunclassified

“…Além disso, parecem existir diferenças na epidemiologia da varicela entre locais de clima temperado e tropical, com países tropicais tendo uma menor prevalência e um maior número de casos em adolescentes e adultos [7][8][9] . Estudos prospectivos recentes, realizados na Tailândia e Filipinas e estratificados por idade, encontraram taxas de soroprevalência para varicela tão baixas quanto 61,4% e 76%, respectivamente [10][11] . Em Cingapura, baixas prevalências de anticorpos contra varicela (50-60%) foram relatadas em adolescentes e adultos 12 .…”

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Soroepidemiology of Varicella in Brazil - results of a prospective cross-sectional study

Clemens¹,

Azevedo²,

Fonseca³

et al. 1999

J Pediatr (Rio J)

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ResumoObjetivos: A varicela tem conseqüências mais graves em adolescentes e adultos. Recentes relatos da Europa e da Ásia mostram um número crescente de adolescentes e adultos jovens soronegativos. Como são poucos os dados sobre a prevalência de anti-VZV no Brasil e com o objetivo de definir estratégias para a imunização contra a varicela, realizamos um estudo de soroprevalência para o VZV (vírus varicela zoster) em diferentes partes do Brasil.Métodos: Este estudo soroepidemiológico, transversal e populacional foi realizado em quatro diferentes regiões do Brasil. A população estudada foi estratificada por sexo, idade e situação socioeconômica. Anticorpos Ig G, anti-VZV foram analisados pelo método ELISA.Resultados: Foram incluídos no estudo 3.879 indivíduos de 1 a 40 anos. A taxa de soropositividade do anti-VZV em todos os grupos etários e centros no Brasil foi de 85,4 %. Evidenciou-se uma forte correlação com a idade. Especialmente no Sudeste e Sul, a soroprevalência foi menor no grupo etário de 1-5 anos (44,5% e 57,8%, respectivamente). Na região Norte esta taxa foi de 88,9%. No geral, a infecção pelo VZV foi independente do nível socioeconômico, entretanto nos grupos etários jovens (1-10 anos) a soroprevalência foi significativamente menor nas classes alta/média, na maioria das regiões. A história clínica de varicela se correlacionou com a soropositividade anti-VZV, tendo um valor preditivo de 95,1%.Conclusões: Na pré-adolescência, uma proporção substancial da população brasileira é susceptível à varicela e uma parcela considerável de adolescentes e adultos jovens permanecem soronegativos e, conseqüentemente, em risco. AbstractObjectives: Varicella has more serious consequences in adolescents and adults. Recent reports from Europe and Asia show an increasing number of adolescents and young adults being seronegative. As there is only limited data on varicella zoster virus (VZV) seroprevalence in Brazil and to facilitate the strategy for varicella vaccination we conducted a VZV seroprevalence study in Brazil.Methods: This population-based, cross sectional seroepidemiology study was performed in 4 different regions of Brazil. The studied population was stratified according to gender, age and socioeconomic status. VZV IgG antibodies were analyzed by ELISA.Results: 3,879 subjects aged 1-40 years were included into the study. The overall anti-VZV seropositivity rate across all age groups and centers in Brazil was 85.4%. There was a strong age relationship. Especially in the South East and South seroprevalence was low in the age group 1-5 years (44.5% and 57.8%, respectively) while in the North the rate was 88.9%. Overall, Varicella infection was independent of the socioeconomic level, but in the youngest age groups (1-10 years) seroprevalence rates were significantly lower in the high/medium socioeconomic class for most regions. Clinical history of chickenpox correlates well with anti-VZV seropositivity with a predictive value of 95.1%Conclusions: In preadolescence a substantial proportion of the Brazilian populat...

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Soroepidemiology of Varicella in Brazil - results of a prospective cross-sectional study

Clemens¹,

Azevedo²,

Fonseca³

et al. 1999

J Pediatr (Rio J)

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Epidemiology and factors influencing varicella infections in tropical countries including Sri Lanka

Daulagala

Noordeen

2018

VirusDis.

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Varicella zoster virus (VZV) infections occur worldwide but the epidemiology differs between different geographical regions. Epidemiology of varicella is partly understood in tropical and subtropical regions. Various hypotheses showing differences in exposure rates in different age groups have been proposed. Exposure to VZV during late childhood or adolescent stage causes high morbidity, especially in high school children, university students and young work force in tropical nations. Exposure to VZV infection or sero-prevalence rates through anti-VZV immunoglobulin G appears to be lower in Sri Lanka, similar to other tropical countries prior to the millennium. In contrast, a more recent study in a group of antenatal women showed a relatively higher exposure rate to VZV when compared to the exposure rates prior to 2004 in Sri Lanka. Climatic factors, socioeconomic conditions, mobility and cultural practices appear to play a role in the differences in the exposure rates to VZV infection in the tropics. In most tropical Asian countries including Sri Lanka, routine vaccination against varicella is not carried out. Individuals with negative history for varicella take the vaccine when there is a necessity. Medical and nursing students take the vaccine prior to their clinical training to avoid adulthood varicella.

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