Serotyping of 467 Cryptococcus neoformans Isolates from Clinical and Environmental Sources in Brazil: Analysis of Host and Regional Patterns

Abstract

Cryptococcus neoformans is an important zoopathogen, and it is one of the most prevalent lethal mycotic agents. Its polysaccharide capsule, synthesized in vivo and in vitro, is a virulence factor, contains predominantly glucuronoxylomannan, and is responsible for the antigenic differentiation of serotypes A, B, C, D, and AD. A total of 467 isolates of C. neoformans obtained from clinical and environmental sources from Brazilian regions were studied serologically by using the Crypto Check Iatron RM 304-K kit. Serotyping of the clinical isolates showed the following prevalences of the serotypes: A (77.95%), followed by B (18.2%), AD (1.3%), D (0.4%), C (0.2%), and untypeable (1.93%). The epidemiology of serotype A in the Brazilian southern and southeastern regions reproduces the picture observed worldwide. In contrast, serotype B was the most frequent agent of cryptococcosis in the northeastern region, occurring nearly equally in male and female healthy hosts. Among the isolates from environmental sources, serotypes A and B were found to occur in the hollows of tropical trees of the genera Cassia, Ficus, and Moquillea. The few isolates from Eucalyptus camaldulensis debris were serotypes A and B and untypeable. Overall, no association with a specific host tree was identified for these serotypes, denoting a distinct ecoepidemiological regional pattern. The one serotype C isolate was recovered from a human immunodeficiency virus-negative host. Serotype AD predominated over serotype D among both clinical and environmental isolates.

Primeiro isolamento ambiental de Cryptococcus gattii no Estado do Espírito Santo

“…Neste estudo, um total de 22 espécies de árvores ornamentais e frutíferas foram identificadas, mas o isolamento do fungo não ocorreu nestes vegetais, indicando, como salienta Randhawa e cols 28 , que a espécie pode ter distribuição muito generalizada, o que dificulta sua detecção na natureza. A espécie Cryptococcus gattii foi isolada de árvores existentes apenas nas regiões de Floresta Atlântica e, que por não apresentarem nomes populares nem estruturas como flores e frutos (informações imprescindíveis para a identificação de gimnospermas e angiospermas) não foi possível estabelecer as espécies destas árvores.…”

“…Nas regiões sul, sudeste e centro-oeste o isolamento de Cryptococcus gattii do ambiente é raro quando comparado a Cryptococcus neoformans (90,2% e 1,9%, respectivamente) 28 . No entanto, esta espécie tem sido mais prevalente nas regiões norte e nordeste (62%) 28 .…”

“…Nas regiões sul, sudeste e centro-oeste o isolamento de Cryptococcus gattii do ambiente é raro quando comparado a Cryptococcus neoformans (90,2% e 1,9%, respectivamente) 28 . No entanto, esta espécie tem sido mais prevalente nas regiões norte e nordeste (62%) 28 . Observa-se que mais de 50% das amostras foram coletadas de árvores presentes na região metropolitana de Vitória e em nenhuma delas foi encontrado Cryptococcus gattii, evidenciando que as condições climáticas de Vitória, cidade litorânea e com temperaturas médias elevadas, não são propícias para a ocorrência do fungo.…”

“…28 31 . Nossos resultados parecem demonstrar que Cryptococcus gattii preferencialmente ocorre em árvores nativas e localizadas em regiões ainda sem muita interferência humana, como sugerido por outros autores 28 .…”

Molecular characterization of environmental Cryptococcus neoformans isolated in Vitoria, ES, Brazil

“…In Brazil, the epidemiology of serotype A in the southern and southeastern regions reproduces the picture observed worldwide. On the contrary, serotype B is the most frequent agent of cryptococcosis in the northeastern region 23,27 . While C. gattii is found to be associated with trees, C. neoformans is mostly recovered from bird excreta 4 .…”