Severity and genetic diversity of Citrus tristeza virus complexes infecting ‘Pêra Bianchi’ sweet orange in Paraná, Brazil

Abstract

The aggressiveness and genetic diversity of the Citrus tristeza virus (CTV) infecting sweet orange 'Pêra Bianchi' (Citrus sinensis) trees were evaluated under the environmental conditions of the state of Paraná, Brazil. Disease severity was assessed based on stem pitting symptoms in the citrus trees, while genetic diversity was determined by sequencing the virus coat protein (CP) gene. Stem pitting symptoms were less severe in trees maintained under greenhouse conditions and field experimental plots in the municipalities of Paranavaí and Umuarama, where the temperature is higher. In contrast, the most severe stem pitting symptoms were observed in trees from experimental orchards established in colder areas (i.e. municipalities of Arapongas, Cascavel and Londrina), suggesting a temperature effect on symptom development. Analysis of CP sequences indicated intra-and interspecific diversity of the CTV complex for most of the trees included in this study. Recombination analyses of the CP gene also allowed to identify recombinants with parentals related to PIAC-5, a mild isolate, and 1BL-3, found in trees from a field plot in Londrina. The CTV complex infecting 'Pêra Bianchi' trees under field conditions showed a high degree of genetic diversity, implying the possibility of multiple infections or even a dynamic rearrangement of the genotypes into different CTV complexes under the environmental conditions of the state of Paraná.

Avaliação de isolados protetivos da tristeza dos citros em plantas de laranja doce

“…Amostras de plantas matrizes de laranja doce (Citrus sinensis (L.) Osbeck) "Pêra Bianchi" foram selecionadas do Banco Ativo de Germoplasma de citros do IDR-Paraná. Sendo caracterizadas como complexos fracos do CTV, denominadas 89W DELOS: Desarrollo Local Sostenible, Curitiba, v.17, n.56, p. 01-16, 2024 e 89Z (Giampani et al, 2018), controle negativo "Pêra Bianchi" 89A (C. sinensis) livre de vírus e os complexos fortes Forte Rolândia e Forte Arapongas (Silva, 2021). Foram utilizadas também sequências distintas e referências de alguns países depositadas no banco de dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI, https://www.ncbi.nlm.nih.gov): Galego-50 (AJ579769.1), Sach28 (MG983861.1), 270-3 (AY750739.1), SY (AF001623.1), VT (U56902.1), Barão-23 (AJ579775.1), T385 (Y18420.1) e T30 (AF260651.1).…”

“…Seis plantas de laranja doce (C. sinensis) caracterizadas com complexo fraco, 89W e 89Z, foram inoculadas por enxertia, com complexos severos do CTV, denominados Forte Rolândia (FR) e Forte Arapongas (FA) (borbulhas das plantas com complexos severos foram retiradas de pomar experimental das cidades que as nomeiam, respectivamente, e inoculadas em plantas livres de vírus mantidas em casa de vegetação do IDR-PR) (Giampani, et al, 2018). Três plantas de cada complexo fraco foram desafiado com ambos os complexos fortes, constituindo ao todo sete tratamentos: 89W e 89Z sem desafio ("S/D"), 89W+FR, 89W+FA, 89Z+FR, 89Z+FA (desafiadas), e 89A (controle livre de vírus).…”

“…Pesquisas avaliando complexos de CTV no Paraná, relataram a presença de isolados severos de CTV na região norte paranaense como Forte Arapongas e o Forte Rolândia, (Carraro et al, 2003;Gonçalves et al, 2018;Zanuto et al, 2013). Giampani et al, (2018), estudaram os clones de laranja doce Pêra Bianchi contaminados com o isolado 89W e isolado 89Z, mantidos em condição de casa de vegetação por mais de 10 anos, os mesmos tiveram leve manifestação de sintomas de caneluras e baixa diversidade genética do complexo viral, sendo considerados como potenciais isolados fracos e protetivos do CTV.…”